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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Cidades

Geração de emprego na indústria do Alto Tietê cresce pelo sexto mês

De janeiro até outubro setor gerou mais de 2,5 mil novas vagas

06 dezembro 2022 - 13h00Por de Suzano

Pelo sexto mês consecutivo a indústria de transformação do Alto Tietê apresenta bom desempenho na geração de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), mostram que em outubro a região teve saldo positivo de 465 novas vagas.

O Alto Tietê é um dos principais polos industriais do Estado e reúne mais de duas mil empresas de diversos portes, desde pequenas fábricas até grandes multinacionais. O resultado do Caged de outubro coloca a Região como a quinta maior geradora de empregos entre as 39 diretorias do Ciesp espalhadas por São Paulo.

O acumulado de empregos gerados desde o início do ano alcança mais de 2,5 mil vagas. A indústria é responsável por mais de 72 mil empregos com carteira assinada na região, o que representa cerca de 25% dos postos formais de trabalho no Alto Tietê. O segmento também é o que possui a melhor remuneração entre os setores produtivos.

O diretor regional do Ciesp do Alto Tietê, José Francisco Caseiro, ressalta que os números positivos na geração de empregos são um termômetro para o setor. “A contratação das empresas reflete a melhora na produção industrial. Ainda enfrentamos os reflexos da pandemia de Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas as empresas estão se estruturando para alcançar os níveis pré-pandemia e mais que isso, voltar a crescer de fato”, analisou.

De acordo com o Caged, no décimo mês do ano, os setores industriais que mais contrataram foram de manutenção de máquinas e equipamentos, borracha e plástico, além de máquinas e equipamentos.

O resultado da geração de empregos reflete ainda o número do Produto Interno Bruto (PIB) – resultado de todas as riquezas do País – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que alcançou R$ 2,544 trilhões no terceiro trimestre. Percentualmente o indicador apresentou um avanço de 0,4% em relação aos três meses anteriores. 

A indústria é uma das responsáveis por puxar este número com uma expansão de 0,8% ao lado de serviços com 1,1%.