O local que deve abrigar a nova passarela de ligação da Rua Benjamim Constant com o Parque Maria Helena foi escolhido ontem, durante reunião em frente à Estação Suzano, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O pré-projeto do acesso aos pedestres será analisado agora pela CPTM, que deve aprovar ou descartar a ideia em até um mês. Caso a iniciativa esteja de acordo com normas urbanas e de engenheira será iniciado o projeto executivo, que pode custar até R$ 100 mil. O início da obra deve acontecer ainda neste ano. Tanto o projeto, quanto a obra estão aprovados pelo governo do Estado. Participaram do encontro o deputado estadual Estevam Galvão (DEM), o diretor de Planejamento e Projetos da CPTM, Ivan Carlos Regina, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, André Loducca, o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano, Neder Romanos e comerciantes. De acordo com Estevam, a princípio, a ideia da Prefeitura era desapropriar uma área, na Benjamin, para que fosse construída uma passarela de transposição da Rua Doutor Prudente de Moraes (SP-66). No entanto, sem dinheiro para levar o projeto à frente, a iniciativa se tornou inviável. "Nossa ideia é construir uma passarela igual a que foi feita em frente à estação, no mesmo local onde existia a passarela de cimento. Este novo equipamento não demanda do alargamento da Prudente de Moraes. Ele teria início no final da estação, em frente à Benjamin Constant e conclusão em frente ao Shopping Popular, no Parque Maria Helena", explica. A estrutura prevista, de metal, deve seguir além das regras urbanísticas - estar em local que beneficie a população e o trânsito -, os padrões de engenharia, ou seja, obedecer altura e acessibilidade. Outra contrapartida, é que o município deverá arcar com os custos dos elevadores instalados no equipamento. "Não podemos alargar a Prudente de Moraes porque há entrada e saída de ambulâncias da Estação, mas o projeto debatido hoje é mais viável, não demanda de desapropriações. Levaremos a proposta para a equipe (CPTM) analisar e entre 15 dias a um mês teremos um retorno sobre a realização deste projeto", comenta Regina. Loducca afirma que a administração concorda em arcar com a manutenção do elevador. "Isso com certeza terá um custo baixo. O que pedimos à CPTM hoje (ontem) foi um projeto feito a quatro mãos. Pedimos que na análise seja vista a possibilidade de uma passarela modular, que no futuro, quando tivermos recursos, seja possível completarmos a passarela até a Benjamin", destaca. Ele frisa ainda que a expectativa é reviver a região com a melhora do comércio, geração de receita e emprego. "Minha filosofia é de que precisamos entrar em um consenso e a ideia inicial (construir passarela até a Benjamin) não é possível porque não temos dinheiro para fazer as desapropriações neste ano, mas com um equipamento modular já resolvemos os problemas da região e no futuro podemos concluir o projeto inicial", finaliza. Romanos completa que não é possível mensurar o tamanho do prejuízo que a falta da passarela tem causado aos comerciantes e à população. "Com esta passarela voltaremos a ter movimento nesta área. Muito importante que o projeto saia e rápido do papel. Agora precisamos que a Prefeitura e a CPTM entrem em acordo para que a obra tenha início".