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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Novo hospital aguarda laudo da Vigilância para receber reforma

Expectativa é que o laudo de liberação saia daqui um mês. Unidade será implantada no antigo hospital Campos Salles

02 agosto 2017 - 09h05Por Lucas Lima e Gabriele Doro - De Suzano
O antigo Hospital e Maternidade Campos Salles - comprado pela clínica Saint Nicholas - passa atualmente por vistoria. Segundo um dos proprietários da unidade e ginecologista, Marcelo Godofredo, o local está destruído por dentro e terá que receber reformas. Após os serviços o novo hospital será aberto. Para isso, os donos aguardam a ação da Vigilância Sanitária que acontece no local há alguns dias. A expectativa é que o laudo de liberação saia daqui um mês.
 
O procedimento de fiscalização da Vigilância Sanitária é padrão em estabelecimentos da cidade. A ação tem por objetivo avaliar se os espaços estão adequados para receber determinado tipo de serviços. "As pessoas que passam em frente ao local acham que o prédio está reformado ao o verem todo pintado por fora. Mas, não é assim. Estamos fazendo uma avaliação, pois tudo que tem dentro da unidade está destruído", explicou Godofredo, que já foi interventor da Santa Casa de Misericórdia de Suzano.
 
Conforme publicado pelo DS, os proprietários da Clínica Saint Nicholas, de Suzano, compraram o antigo Hospital e Maternidade Campo Salles. Pessoas estavam indo até a unidade, localizada na Rua Sebastião Luiz, no Centro, perguntando se no local funciona a clínica e para entregar currículos.
 
Campos Salles 
 
O antigo Hospital Campos Salles encerrou o atendimento em dezembro de 2010, pouco mais de um ano após o outro hospital da cidade - São Sebastião - ter fechado às portas. Na ocasião, não foram dadas explicações sobre o fechamento. A Samcil havia anunciado que o local passaria por reforma, para depois ser reaberto, o que nunca aconteceu. Pouco tempo depois, surgiram notícias de que outros hospitais da rede foram fechados por dificuldades financeiras.
 
O hospital tinha sido dado como garantia ao Banco Pine. A dívida chegava a mais de R$ 18,9 milhões. O valor tinha que ser quitado em 15 dias, já que o imóvel estava em "alienação fiduciária", que é a transferência de um imóvel do devedor para o credor como garantia de cumprimento da obrigação.
Após o fechamento, a Santa Casa - que tinha duas unidades, sendo a segunda no antigo Hospital São Sebastião - começou uma reforma no local para implantação de uma terceira unidade.
 
Posteriormente, o prédio foi arrematado em um leilão pelo diretor da Clínica Poá D'or, Ahmad Youssef Saleh. No local, foi implantado um hospital particular, o Suzancor. A unidade foi aberta em 2016 e funcionava como Pronto-Atendimento, mas pouco tempo depois fechou às portas.