sexta 26 de julho de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Cidades

Ocupantes de área no bairro Monte Sion são notificados

14 junho 2017 - 08h01

A Prefeitura notificou ontem aproximadamente 200 famílias que ocuparam uma área há pelo menos dois meses no bairro Monte Sion. A Polícia Militar (PM) também esteve no local e apoiou a ação. Segundo o Executivo, o terreno conta com áreas públicas e privadas, com a atuação da administração municipal em todas as partes. Além disso, afirmou que a fiscalização sobre ações de ocupação irregular acontecerão permanentemente no município. Conforme divulgado pelo DS, os ocupantes dividiram a área em lotes para até 700 famílias viverem no local, que fica próximo à Suzano Papel e Celulose, com a entrada pela Rua Neide Matias da Silva. Na última segunda-feira, a fiscalização municipal e a PM averiguaram a situação do local. Atualmente, o grupo realiza vigília no espaço a fim de evitar a retirada das famílias. A Polícia Militar informou que, quando necessária, intervenções serão feitas. "No caso específico da área que foi ocupada, localizada no bairro Monte Sion, a pedido dos órgãos municipais, foi designada força policial para garantir a ordem durante ação de entrega de Notificação de Embargo desenvolvida por seus agentes do setor de Posturas da Prefeitura Municipal de Suzano", explicou em nota. As pastas da Defesa Cidadã, Obras e Infraestrutura, Política Urbana e Habitação, e Governo encabeçam a ação. O secretário de Governo, Rosenil Barros Orfão, explicou que a divisão da área é irregular diante da lei 6.766, que dispõe sobre o parcelamento de solo. "Independente de a área ser pública ou não, as construções devem ser feitas com licenciamento. A ocupação vai de confronto à lei 6.766, sobre o parcelamento de solo que é de responsabilidade do Poder Público. Ocupar sem um projeto, sem um acompanhamento, coloca essas pessoas em risco. Não precisamos de mandato para agir, pois queremos que eles saiam por vontade. Diante de resistência, não vamos colocar em risco a integridade de ninguém. Temos que avaliar a situação".