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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Saúde

Prevenção contra doenças deve ser redobrada nas férias 

Meningite, poliomielite, febre amarela e COVID-19 estão entre as principais preocupações para quem pretende se deslocar pelo País e para o exterior

11 janeiro 2023 - 14h26Por da Região

Encontros de fim de ano, férias em família e grandes eventos esportivos nos próximos meses reservam grandes momentos de confraternização e eventuais aglomerações, relembrando a todos sobre a importância da manutenção dos cuidados com a saúde, em especial, com a vacinação.

Assim como a programação dos detalhes das viagens, saber quais imunizantes precisam estar em dia, a situação epidemiológica do local e quais medidas sanitárias estão em voga no destino são preparos fundamentais para prevenir doenças graves como meningite, COVID-19 e outras.

Nessa época, a preocupação com a carteirinha de vacinação torna-se ainda mais necessária, visto que a cobertura vacinal geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2022 está em 43,78% segundo o DATASUS. A meta geral do PNI para imunizações é de 95%.

Com a queda crescente na busca por imunizantes no País desde 20181, doenças como a meningite meningocócica voltaram a fazer parte do dia a dia de algumas cidades. Entre 2010 e 2020, o Brasil registrou cerca de 190 mil casos de meningite. Em 20,7% deles o sorogrupo B foi a causa da doença, com 40% dos diagnósticos em jovens e adultos . 

Adriana Polycarpo Ribeiro, Diretora Médica da Pfizer Brasil, explica que doenças graves estão ressurgindo no Brasil e em outros países por conta da queda na busca por imunizantes.

“A vacinação protege não apenas os vacinados, mas também aqueles que por algum motivo não podem se imunizar.  Quanto mais pessoas de uma comunidade estão protegidas, menor é a chance de uma doença se propagar. Portanto, a vacinação, em todas as idades, é imprescindível para evitar o avanço das doenças e proteger toda a sociedade. E isso vale também quando vamos visitar outras regiões ou Países”, explica.

O infectologista Eduardo Ditzel  orienta que viajantes brasileiros que pretendem se deslocar internamente e ao exterior – bem como os estrangeiros que desejam vir ao Brasil – devem estar com a carteira de vacinação atualizada antes de viajar. 

“O mais importante é estar com todas as vacinas em dia e não só as contra a COVID-19.  Idealmente, indicamos que os viajantes iniciem os cuidados médicos com pelo menos 30 dias de antecedência da viagem, para que seja possível fazer todas as vacinas e cuidados médicos necessários para cumprir as exigências das autoridades de saúde e para viajar de forma segura”, comenta.

“No caso da COVID-19 em especial, estamos em um momento de alta de casos não só no Brasil, mas no mundo. Portanto, cumprir todo o esquema vacinal, com todas as doses de reforço, e manter cuidados como o uso de máscara em ambientes como aeroportos e rodoviárias, evitar aglomerações e seguir com higienização constante das mãos são cuidados necessários e que devem ser mantidos longe de casa”, reforça o infectologista, que também relembra dos cuidados com a alimentação durante a viagem.

“É importante lembrar dos cuidados com a alimentação nesse período de férias, no qual comemos muito fora de casa. Sempre busque locais com reconhecido cuidado com a higiene durante a manipulação de alimentos para evitar intoxicações alimentares, mas, principalmente, doenças infeciosas sérias, como a Hepatite A”.

Saúde do Viajante e normas internacionais

O Ministério da Saúde oferece recomendações e orientações gerais para a saúde do viajante. Dentre as recomendações, a pasta destaca atenção à imunização contra meningite, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e poliomielite. 

No caso de viagens internacionais, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, documento de comprovação vacinal com base em regulamentos internacionais de imunizações, é exigido por outras nações. 

A emissão do documento é realizada pelas Unidades Emissoras do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia-CIVP. O documento é gratuito e emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Para informações sobre vacinas exigidas por outros países e locais de emissão, basta acessar o Sistema de Emissão de Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).