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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Principal rio da região, Tietê recebe R$ 47,7 mi e aguarda nova limpeza

Administração afirmou acompanhar os serviços diariamente, segundo informações da Prefeitura de Suzano

12 maio 2024 - 15h00Por Gabriel Vicco - de Suzano
O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) realiza a limpeza no Rio Tietê com um investimento de R$ 47,4 milhões.
 
De acordo com o órgão, o trabalho de limpeza e desassoreamento dos 14,9 km foram iniciados em dezembro de 2023, com um prazo de 30 meses para término, além de prever a remoção de 315 mil metros cúbicos de sedimentos.
 
Os quase 15 km que receberam a limpeza se dão entre a divisa de Itaquaquecetuba e Poá e a foz do Ribeirão Taiaçupeba-Mirim, em Suzano.
 
Segundo o DAEE, até o momento foram 19,3 mil metros cúbicos de sedimentos removidos do rio, o que equivale a 1.490 caminhões basculantes cheios de resíduos.
 
“Se esses caminhões fossem enfileirados, ocupariam a distância de 15 km, o mesmo que o trajeto entre a estação da CPTM de Suzano e a Vila Fátima”, explica o órgão.
 
O DAEE finaliza explicando que o trabalho “traz importantes benefícios para a população ao aumentar a vazão do rio Tietê em Suzano e na região, reduzindo o risco de alagamentos”.
 
Prefeitura de Suzano
 
A Prefeitura de Suzano informou que tem acompanhado diariamente os trabalhos de desassoreamento do rio Tietê. De acordo com o balanço mais recente da Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos, feito em abril, foram retirados 32,2 mil metros cúbicos nos três trechos definidos como Alto Tietê.
 
O Lote 1 é referente ao trecho entre córrego Três Poderes até o limite com Itaquaquecetuba e Poá. São 16 km de distância. O Lote 2 abrange o trecho entre Itaquá e a foz do Ribeirão Taiaçupeba-Mirim, em Suzano, em um percurso de 14,9 km. 
 
O 3º e último lote fica entre o Ribeirão Taiaçupeba-Mirim e a foz do Córrego Ipiranga, em Mogi das Cruzes, com 13,3 km de extensão.
 
A Prefeitura disse que o DAEE está contando com o apoio de uma barcaça, que está localizada na altura do bairro Cidade Miguel Badra, em um trecho com plantas aquáticas chamadas macrófitas.
 
“O equipamento embarcado está retirando sedimentos do fundo do rio, carregando na barcaça e posteriormente descarregando na margem, de onde são levados para a destinação final”, explica a administração.
 
O DS foi até um trecho do rio Tietê em Suzano para conversar com pessoas sobre a situação do local.
 
Na visão de Roberto Ribeiro, pouca coisa mudou nos últimos tempos no rio Tietê. “Está praticamente a mesma coisa de sempre. Muito mau cheiro. Tem alguns trechos que não estão muito, mas tem alguns que você não consegue nem respirar direito”.