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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Carnaval

Proteção e prevenção para um Carnaval sem ocorrência e violência

Diretora da Adepol e delegada alerta e orienta para ter uma celebração segura

13 fevereiro 2023 - 15h00Por da Região

A diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil e delegada Raquel Gallinati alerta para a prevenção no Carnaval.

Entre as dicas da especialista estão andar sempre acompanhado e, de preferência, combinar suas saídas de Carnaval com grupos de amigos.

É importante marcar um ponto de encontro com os amigos para a chegada, além de um horário previsto para a saída; evitar ruas desertas, com pouca iluminação.

Segundo a delegada, evite, também, ficar sozinho, esteja sempre perto de alguém, em meio a alguma movimentação e não aceite caronas de desconhecidos em nenhuma hipótese.

Caso use aplicativos de transporte, compartilhe a corrida com conhecidos, para que eles possam monitorar o trajeto;

Os cuidados continuam com os celulares e carteiras em grandes aglomerações. O ideal é levar somente o necessário para sua identificação (um único documento) e pouca quantia em dinheiro.

Caso insista em levar o celular, desinstale os aplicativos de transações bancárias e de compras. Prefira levar cartões que dependem de senha para a liberação de pagamento a cartões por indução ou aproximação.

Não leve objetos de grande valor para a folia, como relógios, joias, acessórios e tênis que podem chamar a atenção de bandidos.

Cuidado com o “Boa Noite, Cinderela”. Não aceite bebidas de pessoas estranhas, fique sempre atento ao seu copo, não beba do copo de ninguém, e não deixe seu copo com estranhos para ir ao banheiro, por exemplo. Não faça uso de substâncias ilegais.

Para as interações, a paquera só existe quando é correspondida, sem ter que ser forçada. Logo, “não é não”. Não toque em desconhecidos sem autorização. Neste caso, não vale agarrar alguém pelo braço ou pela cintura, puxar o cabelo e passar a mão em quaisquer partes do corpo.

Se encontrar uma pessoa em situação de vulnerabilidade, inconsciente ou alcoolizada, por exemplo, proteja, em vez de tirar vantagem.

Toda imposição da prática sexual mediante grave ameaça ou violência é estupro, com pena que pode chegar a 30 anos nos casos mais graves. Abuso contra pessoa incapaz de se defender, como uma mulher inconsciente, também é estupro. Qualquer relação com menor de 14 anos é estupro, mesmo se for consentida.

Qualquer prática de cunho sexual sem o consentimento da vítima, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro, é caracterizado como crime de importunação sexual. A pena pode chegar a cinco anos de prisão.

Caso se sinta desconfortável ou tenha sido vítima de um crime dentro de um estabelecimento particular ou num evento, procure um funcionário do local e peça ajuda. Solidariedade agora é lei.

A delegada reforça que sempre denunciem crimes. Sua denúncia pode ajudar a combater a impunidade e evitar que surjam novas vítimas.

Em caso de violência, não hesite em acionar a Polícia e discar 180 para a Central de Atendimento à Mulher. Ou, se preferir, se desloque até uma Delegacia para prestar as informações que tiver sobre o agressor.