As cidades da região acumulam mais de R$ 56 bilhões no valor do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram concluídos no final do ano de 2022 e divulgados na semana passada ao DS. Referente aos dois anos anteriores, com a análise de 2019, o PIB foi de R$ 54 bilhões. Houve um aumento de 3,7%.
O levantamento é disponibilizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelos municípios e por um período determinado.
A partir do valor analisado, as administrações conseguem observar o andamento da economia regional.
Das cidades verificadas, Mogi das Cruzes tem o maior PIB da região, com mais de R$ 16 bilhões. O segundo município da lista é Suzano, com R$ 12 bilhões.
Os dados são referentes a agropecuária, indústria, serviços - exceto da própria Prefeitura - e serviços de administração pública.
Na região, Itaquaquecetuba fechou o levantamento com o PIB de R$ 7,67 bilhões e, logo atrás, Arujá com R$ 7,63 bilhões.
O levantamento aponta Ferraz de Vasconcelos como o 5º município com o maior valor, de R$ 3 bilhões. Em seguida, surge Poá e o fechamento de R$ 3 bilhões.
Dentre as quatro cidades com menor PIB, equivalente a quantidade de habitantes, estão Guararema e Santa Isabel com R$ 1 bilhão, cada município. Biritiba Mirim e Salesópolis fecham com R$ 995 milhões e R$ 224 milhões, respectivamente.
COMO FUNCIONA
O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar a dupla contagem. Trata-se da riqueza dos municípios.
De acordo com o IBGE, os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.
O PIB não é o total da riqueza existente em um país ou município. Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período.
O IBGE destaca como PIB é apenas um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um local, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde.