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Cidades

Suzano cria lei para implantar parklets em estabelecimentos

20 junho 2017 - 08h01

A Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação elabora um projeto de lei para regularizar e normatizar a implantação de parklets em frente aos estabelecimentos. A estrutura de madeira já é observada, experimentalmente, em alguns bares e restaurantes suzanenses. O resultado tem sido satisfatório para os comerciantes, que buscam atrair mais clientes por meio da novidade na recepção. De acordo com a pasta, os parklets até agora implantados no município foram em caráter experimental, em parceria com proprietários dos comércios na região central. "O feedback obtido junto aos participantes da iniciativa experimental foi positivo na nova forma de ocupação do espaço urbano e identificação da população. Com isso, a pasta está elaborando um projeto de lei que regularize e normatize a implantação dos parklets no município", explica a secretaria em nota. A estrutura construída em alguns bares e restaurantes oferece maior acomodação à clientela. A inovação também é sinônimo de atrativo a quem passa na rua, além de conferir um aspecto moderno ao estabelecimento. Há parklets em pelo menos dois comércios na Rua Sete de Setembro e também na pizzaria Pague Pouco, localizada na Rua Presidente Rodrigues Alves. O proprietário da pizzaria, Walter Roberto de Oliveira, conta que a sustentação foi levantada há 15 dias e os resultados já foram observados desde então. "É um atrativo para a clientela, a vizinhança olha e acha bonito porque é algo novo, que realmente chama atenção". Oliveira diz que viu a novidade na internet e posteriormente nos estabelecimentos da Rua Sete de Setembro. "Resolvi fazer. A guia do espaço era rebaixada, por se tratar da entrada de uma garagem, agora o custo é pagar a Zona Azul para estacionar meu carro", brinca. Os parklets chegam a acomodar até 15 pessoas. "Não atrapalha o trânsito nem a calçada". Quantos aos trâmites na Prefeitura, o proprietário ratifica que a implantação é experimental. "Não me cobraram nada para a instalação. É um projeto experimental. Estamos vendo o que acontece. Por enquanto, a aceitação é muito boa". Contudo, a estrutura pede alguns cuidados. "Eu deixo os bancos, mesas e cadeiras disponíveis apenas à noite, durante o horário de funcionamento, para evitar qualquer tipo de vandalismo. Tudo custa caro, madeira, decoração e mão de obra. O custo médio foi de R$ 6 mil. Tem que fazer e cuidar". Além da acomodação da clientela, Oliveira acredita que os parklets contribuem com a segurança da rua. "Dá um ar novo à vizinhança. Esta era uma rua morta e agora tem mais iluminação, as pessoas se sentem mais segura ao passar aqui porque tem movimento de comércio à noite. Há seis meses nos mantemos no endereço".

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