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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Um ano após obras de recapeamento, SP-66 volta a ter asfalto danificado

23 abril 2017 - 08h01

Pouco mais de ano após o término das obras de recapeamento e melhorias na sinalização horizontal da Rodovia Henrique Eroles (SP-66), que liga Mogi das Cruzes a Itaquaquecetuba e passa ainda por Suzano e Poá -, a via está com 68 buracos. Na ocasião, o serviço foi feito pelo governo do Estado. Diversos trechos, alguns deles municipais e outros de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), estão com deformações, rachaduras, pequenas e médias crateras, além de afundamento de bueiros. Os defeitos na pista são visíveis principalmente em Suzano e Poá. A equipe de reportagem do DS percorreu toda a SP-66 para constatar a situação do asfalto da estrada que corta quatro cidades do Alto Tietê. Em Mogi, apesar de terem sidos registrados a presença de oito buracos e cinco deformações na pista, equipes de manutenção da Prefeitura fazia a operação tapa-buraco no local e pelo menos cinco crateras já haviam sido fechadas até às 11 horas. Em Itaquá, cidade que apresentou menos problemas, a reportagem encontrou apenas dois pequenos buracos. No município, o fluxo de carros e caminhões pesados não danificou o asfalto. Vale destacar que a cidade foi a primeira a receber a operação, que seguiu para Mogi, passou por Poá e terminou em Suzano. Na última cidade, entretanto, o cenário é o mais crítico. Na Rua Doutor Prudente de Moraes, trecho suzanense, há pelo menos 31 buracos, sendo crateras de médio porte e deformações na via. Os defeitos que mais chamam a atenção estão em frente ao Hospital das Clínicas (HC), proximidades da Estação Suzano e Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Poá, com 20 buracos e deformações também chama a atenção. No trecho que passa pela cidade, a problemática se concentra nas áreas próximas ao Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21). Na região é possível encontrar desde pequenos buracos e rachaduras, até recortes de asfalto e afundamento da via. O operador de caixa, Pedro Conceição, explica que os buracos dificultam a circulação de carros. "Eles atrapalham bastante. Já convivemos com as obras inacabadas da Sabesp em três trechos da via, que nos prejudicam muito. Faz pouco tempo que as obras terminaram, mas os buracos já reapareceram", comenta. A comerciante Rosa Di Iorio concorda e completa que isso transparece o abandono do Poder Público em relação à população. "Não só na SP-66, mas em vários lugares da região estamos com problemas de buracos. Em Suzano, a situação está crítica. Para a SP-66 estar assim, significa que o trabalho não foi bem feito, apenas fizeram remendos, um serviço feito para não durar", acrescenta. O engenheiro mecânico, Lucas Pedroso, compartilha da mesma opinião. "Estes três pontos de escape das obras da Sabesp atrapalha o trânsito há anos. Agora temos também os buracos, um serviço mal feito e mal planejado", frisa. A visitadora sanitária, Marli Garcia, contesta a situação. "Pagamos impostos e eles agem com descaso", lamenta.