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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Cidades

Vigilância e Procon poderão autuar quem vender álcool 70% líquido

Produto está proibido de ser vendido a partir de 30 de abril

18 abril 2024 - 05h00Por de Suzano
O Procon de Suzano poderá autuar os comerciantes que venderem álcool líquido 70% a partir do dia 30 de abril. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda do produto a partir da data.
 
Por conta da proibição, a Prefeitura de Suzano afirmou que, caso o produto seja encontrado em fiscalizações da Vigilância Sanitária e/ou do Procon, o responsável poderá ser autuado “conforme a legislação vigente e a mercadoria será recolhida”.
 
Além disso, a administração municipal disse que “atua no esclarecimento da população e de comerciantes sobre o assunto a partir de divulgação junto à imprensa e nas redes sociais”. Por enquanto, a Prefeitura não deixou as fiscalizações previstas.
 
A Vigilância Sanitária e o Procon da cidade estão à disposição da população para informações e denúncias pelos telefones (11) 4745-2063 e (11) 4744-7322, respectivamente.
 
Inicialmente, a Anvisa havia estabelecido a proibição no dia 31 de dezembro de 2023. No entanto, foi ampliada a data final em 120 dias para que os comércios tivessem mais tempo para finalizar com o estoque existente.
 
Churrasqueiras e fogueiras
 
De acordo com o Ministério da Saúde, são registradas cerca de 150 mil internações por ano, em decorrência de queimaduras. Com base em levantamentos e consultas com participação da sociedade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que, em geral, a situação mais perigosa envolvendo queimaduras está relacionadas ao uso do álcool no momento em que as pessoas acendem churrasqueiras e fogueiras.
 
“No gerenciamento de risco são considerados vários fatores para se avaliar o potencial perigo de um produto para o ser humano. No caso do álcool, um desses fatores é a facilidade de espalhamento do produto antes e durante a combustão quando em estado líquido, o que é inversamente proporcional quando com viscosidade. Assim, quando há acidente com o álcool na forma física líquida, a extensão e o dano à pele são grandes”, informou a agência.
 
A retirada de álcool líquido das prateleiras de supermercados foi criticada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade reivindica, junto à Anvisa, que a medida seja revista, sob o argumento de que “o consumidor já se acostumou a comprar não só em farmácias, mas em supermercados de todo o Brasil”.
 
Segundo a Abras, “a proibição da comercialização retirará do consumidor o acesso ao produto de melhor relação custo-benefício, comprovadamente eficaz nos cuidados com a saúde, na sanitização de ambientes e na proteção contra doenças, incluindo a covid-19”.

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