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Jornal Diário de Suzano - 04/05/2024
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Coluna

Não se apegue à raiva e sim ao perdão

21 junho 2023 - 05h00

O abade perguntou ao aluno preferido como ia seu progresso espiritual. 
O aluno respondeu que estava conseguindo dedicar a Deus todos os momentos de seu dia, mas o sábio fez uma ressalva: "Então, falta apenas perdoar os seus inimigos". 
O rapaz, chocado, retrucou: "Mas não tenho raiva de meus inimigos!" e, de imediato, foi instigado com uma indagação: 
"Você acha que Deus tem raiva de você?" O aluno respondeu com convicção: "Claro que não!", e o abade concluiu: 
"E mesmo assim você pede Seu perdão, não é verdade? Faça o mesmo com seus inimigos, mesmo que não sinta ódio por eles. 
Quem perdoa está lavando e perfumando o próprio coração". 
Amigo leitor, se não consegue perdoar alguém nesta fase da vida, talvez o tempo possa fazer essa função daqui alguns anos. 
No meio da floresta, um lenhador serrava um velho e altivo pinheiro. 
A cada golpe do machado, a árvore gigante tremia e praguejava contra o aço duro e frio que lhe despedaçava o flanco. 
Era uma árvore velha muito resistente. Pouco depois, o lenhador inseriu uma grande cunha de madeira no corte para acabar de quebrar o tronco. 
Desfechou uma martelada na cunha e, entre grandes rasgões e lascas, o nobre pinheiro tombou, chocando-se ruidosamente contra o chão. 
Enquanto caía, gemeu: "Como posso culpar o machado, que não é da minha espécie, e não essa cunha malvada, que é minha própria irmã?" 
A verdade é que dói menos o ataque de um desconhecido que o de um ente querido.