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Jornal Diário de Suzano - 05/05/2024
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Coluna

Quanto vale a fé, sem obra?

13 dezembro 2023 - 05h00

Um rabino muito justo, caridoso e sábio foi permitido que visitasse o purgatório e o paraíso. 
Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos dos rostos mais angustiados que já tinha visto. 
Estavam todos sentados numa grande mesa. Sobre ela, se viam iguarias, comidas das mais deliciosas que se possa imaginar, com a prataria e a louça das mais raras. Não entendendo porque sofriam tanto, o rabino prestou mais atenção e viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas.
O rabino foi levado ao paraíso, onde se ouvia deliciosas gargalhadas e onde reinava um clima de festa. 
Porém, ao observar, para sua surpresa, encontrou o mesmo ambiente; todos sentados à mesma mesa que viu no purgatório, contendo as mesmas iguarias, as mesmas louças e os mesmos cotovelos invertidos. Mas ali havia um detalhe muito especial: cada um levava a comida à boca do outro. Caro leitor, estamos próximos das festas natalinas e nessa época nossa mente costuma viajar para o passado de forma nostálgica. Alguns lembram dos entes queridos que já se foram. 
Outros preparam ceia farta para a reunião familiar. Tudo isso é válido, mas precisamos também destacar um pouco de nosso tempo e recurso para aqueles que vão ter muito pouco ou quase nada nas comemorações do nascimento de Jesus Cristo. Pense nisso!