Um rei mandou fazer um anel com uma pedra preciosa.
Depois ordenou aos soldados que colocassem o anel no alto de um enorme poste de madeira, e convocou a população:
"Quem conseguir atirar uma flecha que passe pelo centro do anel o receberá de presente com mais cem moedas de ouro".
Quatrocentas pessoas ofereceram-se para atirar suas flechas. Todas o fizeram.
E todas erraram. Perto dali, um jovem brincava com seu arco, quando uma das flechas atiradas por ele foi desviada pelo vento, aproximou-se do poste e atravessou o centro do anel.
O rei premiou o rapaz com a joia e as moedas de ouro.
Assim que saiu do palácio, a primeira coisa que o jovem fez foi queimar seu arco e suas flechas. "Por que está fazendo isso?" perguntou um pedestre.
A resposta foi deveras sábia:
"Um homem deve entender que às vezes a sorte bate à sua porta, mas jamais deixar que ela o engane e termine convencendo-o de que ele tem talento".
Amigo leitor, vejo muita gente torcendo e esperando pela tal sorte, tanto é que as casas lotéricas estão sempre com filas.
Por outro, não veja tantas pessoas assim procurando desenvolver seus talentos com perseverança.
O fenômeno chamado "sorte" jamais será maior que a dedicação diária e o comprometimento de alcançar um objetivo determinado.
A sorte só vem antes do trabalho no dicionário.
Ao invés de reclamar, seria melhor levantar mais cedo, dormir mais tarde e usar os finais de semana para lutar por aquilo que deseja.
Transformar seu sonho em realidade, sem trabalho duro e esperando apenas que algo mágico aconteça, só mesmo nos filmes americanos.
Muito melhor que esperar pelo "bilhete premiado" é desenhar o seu futuro trabalhando arduamente no aqui e agora.