Em audiência pública, realizada nesta semana, a Secretaria de Planejamento e Gestão Orçamentária de Suzano apresentou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2026.
A LDO estabelece as regras para a elaboração da Lei Orçamentária Anual do ano seguinte.
Entre outros itens, a lei determina o nível de equilíbrio geral entre receitas e despesas; traça regras para as despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; autoriza o aumento de despesas com pessoal; disciplina o repasse de verbas da União para estados, municípios e entidades privadas, e indica prioridades de financiamento pelos bancos públicos. As informações são da LDO.
Nesta semana, em Suzano, o encontro teve como objetivo expor os principais parâmetros econômicos, metas fiscais e prioridades que nortearão a elaboração do orçamento do município para o próximo ano. De acordo com o projeto, o valor para as despesas e receitas projetadas para o próximo ano será de R$ 1.705.433.780,00. O valor é importante porque a população terá conhecimento de quanto serão gastos e arrecadação da cidade.
A LDO é a ferramenta que estabelece as diretrizes para que o orçamento seja elaborado com responsabilidade fiscal, respeitando os limites legais e priorizando as áreas mais sensíveis como Saúde, Educação e Segurança.
O documento também destacou o impacto da inflação acima do teto e a elevação das taxas de juros, fatores que impõem desafios ao planejamento fiscal dos municípios.
Nesta semana, Suzano apresentou outro ponto de destaque: a apresentação do Anexo de Riscos Fiscais, que identifica possíveis ameaças ao cumprimento das metas estabelecidas e propõe medidas de mitigação, como limitações de empenho e o uso da reserva de contingência cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais para atendimento a passivos contingentes e de outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Essa previsão é essencial para evitar desequilíbrios que comprometam a capacidade de investimento da prefeitura.
O anexo de riscos fiscais é uma inovação importante da Lei de Responsabilidade Fiscal (101/2000), pois permite mapear os principais riscos e estabelecer estratégias para enfrentá-los.
Isso garante margem de manobra para continuar entregando serviços essenciais à população, mesmo diante de eventuais dificuldades econômicas.




