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Polícia

Setor de Homicídios prende último investigado e encerra caso Nataly

Indivíduo foi detido nesta quinta-feira; ele e outros três participantes da morte de travesti já estão com prisões preventivas decretadas

31 março 2023 - 11h38Por Daniel Marques - de Mogi

O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mogi das Cruzes (SHPP) prendeu nesta quinta-feira (30) o último investigado que faltava no caso Nataly, que desapareceu em 13 de dezembro de 2020 em um terreno que fica às margens da Avenida Fumio Horii (antiga Avenida das Orquídeas), na Vila São Francisco, em Mogi das Cruzes. O corpo da vítima jamais foi encontrado.

Com a prisão, o SHPP encerra o caso. Assim como os demais, o homem estava foragido há mais de dois anos. Um indivíduo foi preso em janeiro e, nesta semana, outras duas pessoas já haviam sido encontradas e presas. 

O caso

Todos os detidos teriam participado de uma emboscada contra Felipe Wallace Fortunato Domingos, conhecido como "Naty" ou "Nataly", e outra pessoa, uma amiga. As duas pessoas são travestis que estavam fazendo um programa.

A investigação aponta que as travestis teriam sido abordadas por um carro. Um casal estava no veículo e disse que queria fazer um programa. Elas entraram no carro e foram levadas pelo casal até um terreno, na antiga Orquídeas mesmo. Lá, dois indivíduos estavam armados aguardando a chegada deles.

O Setor de Homicídios diz que as duas travestis foram atingidas, e que uma caiu desacordada e a outra ferida. A travesti que caiu desacordada, ao retomar a memória, não encontrou a amiga Nataly, que não estava mais no local. Ela nunca mais foi vista.

O crime, segundo o Setor de Homicídios, teria sido praticado porque a travesti teria agredido o irmão de um dos criminosos por conta de um programa não quitado.

A Polícia Civil representou pela prisão dos quatro indivíduos apontados como autores do crime considerado hediondo pelo SHPP: Carlos Renato Rodrigues Silva, Danilo Nascimento Batista, Vanessa Silva Vieira e agora Caio Cleiton Rodrigues Silva. As prisões preventivas foram decretadas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes, mas os quatro suspeitos desapareceram da cidade e não foram mais vistos. Eles foram encontrados após passarem por outros estados, como Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Investigadores acreditam que a vítima está morta e enterrada, mas o corpo nunca foi encontrado.

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