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Região

Defesa Civil de Itaquá interdita 20 casas após desmoronamento

25 setembro 2017 - 20h12Por Lucas Lima - De Itaquá
Pelo menos 20 casas em Itaquaquecetuba ficaram interditadas após um desmoronamento, onde quatro casas desabaram. O caso ocorreu nesta segunda-feira (25) na Rua Catumbi, no bairro Vila Sônia. A área é considerada irregular e de risco, por estar localizada em um trecho da margem do Rio Tietê. A suspeita é que o desmoronamento teria sido causado por conta das ações de desassoreamento do rio, que teria movimentado as casas. Ninguém ficou ferido.
 
Por volta das 17 horas, agentes da Defesa Civil de Itaquá realizavam os trabalhos de retirada dos moradores do local. Um cordão de isolamento foi colocado em volta das casas atingidas. Agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e dos bombeiros também estiveram no local.
 
O agente da Defesa Civil, Francisco Dória, disse que todas as residências interditadas serão demolidas por precaução. Ele destacou que os serviços iriam durar a noite inteira, sem previsão de término. "Para não arriscar a vida da população decidimos tomar essa medida. Estamos com um efetivo de meia dúzia, mas chegará mais homens para reforçar os trabalhos e terminarmos o quanto antes. Vamos ficar a noite toda", explicou.
 
Enquanto isso, os moradores que tiveram as casas destruídas tiravam os móveis e buscavam locais para passarem a noite. Um deles era o balconista Cosme Reis dos Santos. Ele contou que não tem um lugar para ir e que aguardaria alguma ação de ajuda da Prefeitura. "Tenho uma família, minha esposa e crianças, e não podemos ficar sem uma casa. Terrível o que aconteceu. Estava lavando louça, quando escutei o barulho sai correndo e por sorte ninguém se feriu. Não tenho lugar para ir e agora vou correr atrás de auxílio". 
 
Já o pedreiro Amauri Ferreira da Silva, que mora sozinho, falou que esperava que qualquer incidente do tipo ocorresse em algum momento. 
 
"Sabia que era área de risco, mas mesmo assim construí minha casa, que tinha apenas um cômodo. Por sorte sai ileso. Estava na sala, quando ouvi a parede trincando e logo sai correndo. Agora vou ficar na casa de um parente até resolver minha situação", completou.
 
Ontem à tarde aconteceu uma reunião entre funcionários da Prefeitura para saber o que seria feito com as famílias. Porém, até o fechamento da matéria a solução ainda não havia sido divulgada.

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