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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Corredor de ônibus

Projeto do BRT Metropolitano depende de licenças ambientais

Corredor de ônibus ligará Arujá e Itaquaquecetuba. Anúncio de retomada havia sido adiantado por secretário

02 julho 2023 - 16h00Por Gabriel Vicco - da Reportagem Local

O projeto do BRT Metropolitano, que será um corredor de ônibus com 20km de extensão, depende de licenças ambientais da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O corredor passará por Arujá, Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos, onde terá ligação com a Linha 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A estimativa preliminar de custos para o empreendimento é de cerca da R$ 650 milhões, a serem divididos em diversas etapas de implantação.

Neste mês, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Marco Antonio Assalve, prometeu retomar o projeto de implantação do BRT Metropolitano Alto Tietê. 

O BRT (Bus Rapid Transit) é um termo utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus, que são alvo de consideráveis melhorias na infraestrutura, nos veículos e nas medidas operacionais que resultam em uma qualidade de serviço mais atrativa. 

O projeto está engavetado desde 2018 e atenderá as cidades de Arujá, Poá, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos, uma região com grande concentração populacional e que abrange três importantes rodovias: Fernão Dias, Dutra e Ayrton Senna. 

O trabalho do projeto está dividido em três trechos, de acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU). O primeiro trecho é em Arujá, onde já “possui o projeto executivo concluído e previsão de implantação pela EMTU”.

O segundo trecho é em Itaquaquecetuba e já possui o projeto executivo concluído. Neste, “a infraestrutura viária será executada pelo DER e, posteriormente, a EMTU implantará as estações de embarque e desembarque”. 

O último trecho é de Ferraz de Vasconcelos e já possui o projeto básico concluído.
A EMTU explica que o segundo trecho já possui a licença ambiental da Cetesb correspondente às obras que serão realizadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens de São Paulo (DER). 
“Nos demais trechos, a licença ambiental a ser concedida à EMTU está em avaliação pela Cetesb”.

Ainda segundo a empresa, a estimativa preliminar de custos para toda a construção do BRT Metropolitano é de cerca de R$ 650 milhões, “a serem divididos em diversas etapas de implantação”.

A EMTU finaliza afirmando que “as prefeituras dos municípios envolvidos têm acompanhado todos os passos e participado desde os estudos e projetos até as audiências públicas ambientais”.