A Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano aponta 8.586 inadimplentes no mês de março, em Suzano.
De acordo com a ACE, o valor médio das dívidas em março é de R$ 412. O DS publicou em março o referente a essa mesma questão, mas para o mês de fevereiro. Na época, a dívida girava em torno de R$ 380, o que significa um aumento de R$ 32 entre os dois meses.
Por meio do banco de dados disponibilizado à entidade, foi possível notar que 52% desses inadimplentes se declaram homens, enquanto 48% declaram-se mulheres. Não é possível precisar com exatidão a faixa etária dos devedores, bem como outros detalhes.
O número de Suzano segue uma tendência no País. A inadimplência, isto é, quando há falta de pagamento de obrigações financeiras, não avançou em março. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ainda de acordo com o estudo, o resultado ocorre mesmo com o crescimento do número de famílias endividadas pelo segundo mês consecutivo.
A pesquisa detalha que pouco mais de 77% das famílias relataram ter dívidas a vencer, o maior patamar desde setembro do ano passado, mas a parcela inadimplente ficou estável em 28,6%.
Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, resume o resultado. “A deterioração do quadro macro vem afetando a confiança das famílias brasileiras sobre o cenário da economia brasileira e, com isso, as famílias estão se endividando, mesmo que com taxa de juros maiores e prazos menores”.
Já o percentual de famílias que não terão condições de pagar dívidas vencidas recuou para 12,2%. A CNC projeta que essa tendência deve continuar durante o ano.
O levantamento também mostra que o tempo de inadimplência está diminuindo. Pouco menos de 50% dos inadimplentes estão com dívidas em atraso há mais de 90 dias, o que representa o menor nível desde maio de 2024. O prazo das dívidas também caiu. O percentual de famílias com compromissos superiores a um ano diminuiu para 34,4%, menor nível desde agosto de 2024.
Entre as faixas de renda, o maior avanço do endividamento ocorreu entre famílias que recebem até três salários mínimos.




Contabiliza mais de 8 mil pessoas, segundo a ACE - (Foto: Isabela Oliveira/DS)




