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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Após greve, escolas e UBS voltam a funcionar normalmente

23 maio 2017 - 08h00

As escolas municipais e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) voltaram a funcionar normalmente ontem com o fim da greve dos servidores públicos, decidida, em assembleia, na última sexta-feira. Os locais, que estavam parcialmente e totalmente paralisados desde o dia 15, voltaram a atender ontem. A população reclamou que foi prejudicada por não conseguirem pegar exames ou remédios e pais lamentaram a perda de aula dos filhos. Uma das afetadas pela paralisação dos serviços na unidade de saúde foi a doméstica Maria Gomes Monteiro. Ela contou que ficou uma semana sem os remédios e produtos para tratar a diabete. "Era para eu pegar no dia 15, mas como entraram em greve, fiquei sem medicamento até hoje (ontem). Nesse tempo não consegui comprar e tive que ficar sem. Graças a Deus voltaram com as atividades e pude pegar tudo o que precisava". O aposentado Valter Ribeiro também foi prejudicado. Ele precisava pegar o exame de sangue para mostrar o resultado ao médico, mas teve que adiar a consulta. "Faço uma série de exames de rotina para ver como está minha saúde e prevenir-me. Agora tenho que marcar outra consulta". Já o autônomo José Severino de Souza lamentou que os dois netos, um de 7 anos e outro de 5 anos, ficaram sem aula por mais de uma semana. "Muito ruim para o aprendizado deles. Além disso, gostaria de reclamar que a merenda da escola está ruim. Meus pequenos disseram que ofereceram bolacha a eles no intervalo, tirando o ônibus escolar que não está mais pegando as crianças em casa. Não sei se é por causa da greve, mas espero que volte logo". GREVE Os servidores públicos municipais de Suzano votaram na última sexta-feira, em assembleia, pela aprovação do reajuste salarial de 4,75%, o que determinou o fim da greve. A nova proposta, levantada pela municipalidade durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) - 2ª Região, prevê o parcelamento do valor em três vezes. Os funcionários que aderiram à paralisação na semana passada não serão punidos, desde que reponham as horas de trabalho. Os servidores ficaram parados por cinco dias.