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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Ashiuchi mantém proposta de 4,75% e envia projeto à Câmara

16 maio 2017 - 08h01

O prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) deverá manter a proposta de 4,75% de reajuste salarial aos servidores públicos de Suzano. A proposta já foi encaminhada à Câmara. A categoria, que reivindica 10% de aumento, decretou greve ontem durante assembleia organizada pela entidade sindical. Segundo o republicano, a proposta foi enviada à Casa de Leis. "Vai ser mantido. A proposta da Câmara também será de 4,75%, pelo o que eu fiquei sabendo. Mas porque a Câmara dá 4,75% à vista e não parcelado?- porque, no ano passado, a Câmara não deu aumento nenhum. Eles (a Câmara) tem 70% que pode ser em salário. É diferente da Prefeitura". O diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Suzano, Cláudio Aparecido dos Santos, o Ted, repudia a apresentação da propositura ao Legislativo. "Protocolaram a proposta na Câmara sem a nossa deliberação. Os trabalhadores votaram contra, continuaremos a greve por tempo indeterminado, até que a administração apresente uma proposta digna. Os servidores não concordam com os aumentos de 25% para vereadores, 18% para o prefeito e 4,75% parcelados aos funcionários". De acordo com o prefeito, por lei, o serviço público não pode ser paralisado em crises emergenciais. "Tem a questão do sindicato e tem o nosso lado. Não sou contrário ao trabalhador, mas temos uma situação de um País com 14 milhões de desempregados. Se pegar o visual de todas as cidades do Alto Tietê, e até do Estado, vai ver que Suzano tem se esforçado muito para poder repor a questão da inflação, que são os 4,75%". O valor de reajuste apresentado por Ashiuchi deverá ser parcelado em três vezes. O prefeito explica que o processo será necessário para que as perdas do parcelamento também sejam pagas, até 2019. "Teremos aumento do vale-alimentação, que há quatro anos não tínhamos, e aumento na cesta básica. Além de abertura do plano de saúde. Vamos fazer o chamamento" O republicano avaliou como estranha a presença de sindicatos de outros municípios no movimento. Havia representantes de entidades de Mauá e Itaquá "São coisas de movimento sindical e pouco a questão dos servidores. Eu quis conversar com os funcionários, sou aberto a diálogo com todos. Querer 10% de aumento acredito que é falta de bom senso. Acho que a Justiça vai ver se a greve é legal. Não vou prejudicar funcionários, mas aquele que for trabalhar vai receber".