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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Movimentos de moradia de Suzano realizam protesto nesta quarta-feira

Sete movimentos ligados a moradias participaram do ato

19 junho 2019 - 07h30Por Daniel Marques - de Suzano
Manifestantes realizam nesta quarta-feira, 19, movimento pacífico, a partir das 15 horas, no Centro de Suzano. Sete movimentos ligados a moradias seguirão da Praça João Pessoa, subindo pela Rua Benjamin Constant até a Prefeitura de Suzano. 
 
Estarão presentes membros da Federação das Associações do Alto Tietê (FAAT), Associação Comunitaria de Projetos Sociais (Acopros), Associação Cannã, Central Pró-Moradia Suzanense e outros movimentos.
 
Segundo o presidente da FAAT, Rogério Araújo, algumas famílias sequer fizeram análise de crédito, correndo o risco de ficarem impossibilitadas de receber os apartamentos caso mudem de renda. Ele também diz que o sistema de sorteio apresenta falhas. "Muitas pessoas que não fizeram o recadastramento foram contempladas, enquanto teve gente que fez recadastramento ficou fora. Isso caracteriza fraude", disse.
 
Essa será a principal reivindicação dos grupos, segundo Rogério. "Se jogarmos o CPF de uma pessoa que não fez o recadastramento no site da Prefeitura, vai aparecer que ela está contemplada com uma casa, mesmo não passando por essa etapa do processo", completou o presidente da FAAT.
 
Lá, eles também reivindicarão os direitos de pessoas que foram contempladas em 2017 pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" e que aguardam até hoje pela casa. O pedido será feito por meio de uma carta aberta. 
 
O presidente da Acopros, Gilson de Lima Ferreira, afirma que, além das reivindicações citadas por Rogério, ainda outros protestos serão feitos no local.
 
"Algumas das reivindicações são por promessas que o prefeito Rodrigo Ashiuchi fez para a população. O portal da transparência, que está travado e serviços de saúde por 24 horas na cidade foram prometidos pelo prefeito e não vimos isso acontecer ainda. Outra reivindicação será pela obra do Hospital Federal que, atualmente, encontra-se parada", afirma Gilson.
Ele afirma que a manifestação vai cobrar mais transparência da gestão de Ashiuchi. “Vamos gritar para que nos ouçam", afirma Gilson.