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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Padre Argentino, Luis Hidalgo celebra título do seu país na Copa

Time sul-americano venceu a seleção francesa nos pênaltis por 4 a 2 e conquistou seu terceiro título

20 dezembro 2022 - 08h00Por Guynever Maropo - de Suzano
Após 36 anos de espera, a Argentina conquistou sua terceira Copa do Mundo. O padre argentino Luis Hidalgo celebrou o título do seu país ao se tornar a atual tricampeã.
 
O time sul-americano venceu a seleção francesa nos pênaltis por 4 a 2.
 
O pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Suzano, assistiu ao jogo em sua casa acompanhado de amigos brasileiros, que torceram juntos para o time do seu coração. Durante o primeiro tempo ele ficou eufórico vendo a disparada da Argentina sobre a França. Foram 2 a 0, com gol de pênalti do Messi e outro de contra-ataque, do Di Maria.
 
“Não esperava que fosse assim. Começou com 2 a 0 e depois foi para prorrogação. Não queria cantar vitória antes do tempo porque a França é uma adversária forte. Fiquei bem apreensivo vendo os lances da partida”, comenta.
 
A trajetória da Argentina na Copa foi surpreendente. No jogo de estreia, o time perdeu de 1 a 2 para a Arábia Saudita. Uma seleção que não tem tradição no futebol.
 
O feito da seleção saudita sobre a Argentina fez o país declarar até um feriado nacional. De repente, o time argentino, que vinha jogando tão bem antes da Copa, levou os torcedores a pensar que teria mais uma participação decepcionante como foi em 2018.
 
O time se reergueu. A Argentina embalou duas vitórias contra a Polônia e México, garantiu sua ida para as oitavas.
 
"A Argentina não começou bem na Copa. Perderam para uma seleção que não tem tradição no Futebol. Mas depois conseguiram se reerguer e mantiveram o empenho para conquistar o terceiro troféu”, disse.
 
A vitória contra a seleção francesa foi satisfatória para a felicidade e celebração do país sul-americano. O pároco ainda destacou o comentário do artilheiro Mbappé, em entrevista a TNT Sports, disse que o as seleções do continente sul americano não estavam “no mesmo nível das europeias”.
 
“Foi um comentário infeliz. Mas que repercutiu e a seleção provou que os times sul-americanos são bons. Afinal, grande parte dos times europeus são compostos por jogadores da américa do sul”, comenta.
 
Para o padre, a celebração da terceira taça se torna maior pelo destaque que o camisa 10, Lionel Messi fez em sua última Copa do Mundo. Outro que brilhou aos olhos de Hidalgo foi o goleiro Emiliano Martinez. O jogador conseguiu nos últimos minutos da prorrogação impedir o quarto gol da França.
 
“Os dois tiveram um destaque. A felicidade é ver o Messi conquistar sua primeira Copa do Mundo e encerrar sua carreira com diversos títulos. Sendo o primeiro a conquistar sete prêmios de Bola de Ouro. O Martinez mereceu o prêmio de melhor goleiro ao impedir o quarto gol da seleção francesa”, destacou. 
 
Mesmo torcendo para o seu país natal, o padre morando no Brasil tinha expectativa que a seleção brasileira conquistasse a sexta vez campeã mundial. Para ele o problema da nossa seleção não ter chegado longe foi o individualismo.
 
“O Brasil tinha tudo para conquistar o Hexa. A quantidade de jogadores brasileiros dava para montar duas seleções com estrelas de alto nível. Não é à toa que times estrangeiros compram os nossos jogadores. Mas o problema foi o individualismo, os jogadores não estavam empenhados como time. A atitude do técnico quando perderam foi feia. Mostrou que não estavam unidos”, lamentou
 
Quando o Brasil perdeu para a Croácia nos pênaltis de 4 a 2. Os jogadores ficaram no campo chorando e o técnico Tite saiu do gramado e foi para o vestiário. Não prestou suporte ao time.