Postos de gasolina de Suzano aderiram à modificação dos displays e placas que exibem o preço com apenas duas casas decimais - (Foto: Guynever Maropo/DS)Os postos de gasolina de Suzano aderiram à modificação dos displays e placas que exibem o preço com apenas duas casas decimais. Não será mais como é mostrado hoje, com três casas decimais contabilizadas nas bombas.
O prazo final termina neste sábado (7) para seguir a regra imposta pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP). A mudança é para facilitar o entendimento dos consumidores.
O proprietário do posto Ipiranga Gregório Okabe, localizado na Rua Baruel, alterou a mudança das casas decimais assim que souberam da nova medida, uma semana atrás. As bombas e tabelas estão alteradas. Ele ressalta que os consumidores ainda não notaram diferença no preço porque não há tantas interferências na quantidade dos litros da gasolina.
“Em uma reportagem que assisti diz que o Etanol dá para notar essas diferenças dos centavos. Mas até agora não houve reclamações dos clientes’, conta.
O preço nas tabelas permanece com o zero na terceira casa decimal.
O valor da gasolina custa R$ 7,19 e o Etanol chega a R$5,39.
O Posto Shell da Armando de Salles Oliveira também aderiu à nova medida há uma semana atrás.
O gerente Wesley Britto explica que para os clientes esse arredondamento do preço para cima não interfere no valor a ser pago.
Mas para o comprador do combustível esses centavos vão fazer a diferença assim que aderir a mudança também.
“Nesta semana foi comprado o combustível e pagou o preço equivalente às três casas decimais. Mas caso esta mudança das duas casas seja aderida aos compradores para o patrão o custo vai ser maior”, diz.
Foi retirada a terceira casa decimal das tabelas deste posto.
O preço da gasolina comum tem uma diferença de R$ 0,20 a menos e custa R$ 6,99 e o Etanol custa R$ 5,29 diferença de R$ 0,10 em comparação ao outro posto.
A ANP informou que os preços devem ser exibidos com duas casas decimais tanto no painel de preços quanto nos visores das bombas abastecedoras. Nas bombas, a ANP concede que o terceiro dígito seja mantido, desde que seja “zero” e vai ser travada no momento dos abastecimentos.
Esta mudança não deve gerar impactos no valor final dos combustíveis, não trará custos relevantes aos revendedores e nem restrições aos preços praticados.
