Consideradas símbolos e palcos de milhares de histórias vivenciadas pelos munícipes, as praças de Suzano retratam, como poucos, o cenário melancólico que o período de quarentena estabeleceu na cidade.
Vazias, elas mudaram a visão de poucos (mas ainda presentes) frequentadores sobre a correria do dia a dia. Eles sentem falta do grande movimento de pessoas nas praças João Pessoa, dos Expedicionários e Cidade das Flores.
"Trabalho próximo à praça (dos Expedicionários) e é estranho isso. É muito triste ver a praça assim, sem as pessoas andando para lá e para cá. Isso é algo que eu sempre vejo", conta o encarregado de estoque Renilton Costa Santos, 38.
O DS circulou pelas três praças e constatou o número quase inexistente de pessoas, que optaram por respeitar o estado de quarentena.
A supervisora Erika Maria dos Santos, 30, diz estar chateada com o movimento nas praças. Ela relembra a aglomeração característica dos locais e diz que a atual situação favorece a prática de crimes. "Sempre tem bastante gente aqui. Difícil ver assim. A cidade está vazia e é ruim, porque acabam acontecendo muitos roubos a quem está na rua", diz.
“Não sei se está havendo um exagero, mas não consigo enxergar motivos para essa pandemia”, diz o ajudante geral Renan Oliveira Sales, 24.