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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Projeto regulamenta e fiscaliza ferros velhos

11 julho 2021 - 19h00Por Thiago Caetano - de Suzano
O projeto para regular e fiscalizar ferros velhos foi aprovado em Suzano. O objetivo é fazer com que seja garantida a procedência do material adquirido. A aprovação aguarda sanção ou não do prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL).
 
A proposta ocorre devido a constantes roubos de materiais como fios, tampas de bueiro e de inspeção de gás canalizado, registro de água e luz, portões, lixeiras, entre outros. 
 
O furto desses materiais tem trazido prejuízos para moradores e comerciantes. 
 
A ideia é regularizar e punir. Se não tiver licença será fechado. 
 
O não cumprimento pode acarretar em punição, como a suspensão imediata das atividades dentro do prazo de 30 dias. O local será lacrado, voltando a funcionar “mediante abertura de processo administrativo, apresentar um alvará de funcionamento e demais documentos que autorizem o funcionamento”, além de 200 unidades fiscais do município, no valor de R$3,92. 
 
Quem também manter em estoque ou usar como matéria prima também será punido. Além disso, muitos ferros velhos atuam clandestinamente durante a madrugada.
 
“Alguém está ganhando com isso e a população está perdendo. Temos que fazer a coisa certa, ter uma mentalidade real das coisas. Não é justo viver nesta situação”, afirma o vereador Jaime Siunte, autor do projeto.
 
Proprietários de ferro velhos de Suzano concordam com a lei. Muitos, optam por nem comprar os materiais mencionados no projeto de lei. É o caso de Izira de Oliveira, proprietária de um ferro velho na Vila Amorim. “Aqui não compramos este tipo de material. Trabalhamos da forma correta. Concordo, pois quem atua de forma irregular acaba prejudicando quem atua de forma correta”, disse.
 
É a mesma opinião de Cezar Passos, que trabalha no Jardim Colorado. Ele, que atua há 50 anos no ramo, afirma que também não compra este tipo de material. “Não quero nem de graça. Tudo tem que ser feito da maneira certa. Estes materiais são fáceis de saber a procedência. Compram porque querem. Uma sucata normal é difícil saber qual a procedência”. Ele concorda com o projeto. “Trabalho da maneira correta. Quem não trabalha certo, mancha a imagem de quem procura trabalhar do jeito certo”, opina.

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