Pelo menos 352.192 famílias no Alto Tietê foram afetadas com o novo reajuste de 9,5% na tarifa de água da Sabesp.
As informações foram confirmadas pela empresa ao DS na última semana.
De acordo com os dados, Itaquá terá mais famílias com reajuste, com 109.681.
O menor número será em Mogi, com 3.791. A Sabesp informa que serão apenas pessoas que moram das divisas.
O reajuste nas tarifas foi aprovado pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) no início de abril.
O aumento considerou a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 5,6% em 12 meses até fevereiro —período-base para o reajuste—, o resultado de revisão tarifária extraordinária de 5,55%, "ajuste compensatório" de 1,4% de 2021 a ser descontado e outro desconto de 0,13% referente ao IQG (Índice Geral de Qualidade) 2023.
A Sabesp atende 368 municípios e tem 10,1 milhões de ligações de água cadastradas, além de 8,5 milhões de ligações de esgoto. A tarifa mínima varia conforme o tipo de unidade consumidora.
Quem tem direito à tarifa social paga valor mais baixo.
Para ter a unidade consumidora selecionada e pagar conta de água menor, a família precisa atender a pelo menos um dos seguintes requisitos, segundo a Sabesp:
Estar registrado no CadÚnico (Cadastro Único), do governo federal, com renda mensal per capita (por pessoa da família) entre de até meio salário mínimo, o que dá R$ 660.
Estar desempregado, sendo que o último salário seja, no máximo, de até três salários mínimos (R$ 3.960 atualmente) e desde que tenha consumo máximo de 15 m³/mês, seja titular da conta há mais de 90 dias, não tenha sido demitido por justa causa e não tenha débitos com a Sabesp.




Reajuste na tarifa de água afeta 352,1 mil famílias no Alto Tietê - (Foto: Yasmin Oliveira/ Divulgação )




