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Jornal Diário de Suzano - 27/04/2024
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Coluna

A cadela que não comia

17 janeiro 2024 - 05h00

Os pais da linda cadelinha estavam desesperados. Fazia muitos dias que ela não comia nada. Como era possível, se lhe preparavam os pratos mais deliciosos. 
Tinham ainda tentado fazer com que tomasse comprimidos e xaropes para abrir o apetite. Tudo fora inútil. O teimoso animalzinho dizia: " Para que comer, se não tenho fome? Deixem-me em paz que, quando sentir vontade de comer, comerei". Era preciso deixá-la tranquila mas o tempo passava e ela enfraquecia a olhos vistos. Médicos amigos da família receitavam-lhe os remédios mais estranhos. Mas nada adiantava. Um belo dia, chegou à aldeia um cão vagabundo que, sabendo do grave problema que preocupava a todos, foi à casa da cadelinha e ofereceu-se para levá-la por alguns dias até o monte, assegurando-lhes de que ela voltaria curada. Os pais da cadelinha, preocupados, pensaram bem na proposta. Tinham medo de deixar sua filha nas mãos de um desconhecido, mas não tinham opção. Ou aceitavam, ou sua filha morreria. O cão vagabundo e a cadelinha passaram vários dias a correr pelas montanhas e vales, planícies e bosques. Ele comia sempre que lhe apetecia, mas não deixava que ela provasse nada. Quando regressaram, a cadelinha estava realmente esfomeada. 
Devorou toda a comida que encontrou pela frente. Seus pais e amigos suspiraram, aliviados. A cadelinha estava salva! Caro leitor, bater na mesma tecla, trará sempre os mesmos resultados. Mude a estratégia e assim abre campo para as mudanças e milagres.