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Jornal Diário de Suzano - 03/05/2024
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Coluna

Cuidado na hora de soltar seu cavalo

14 dezembro 2022 - 05h00

Um cavalo estava amarrado a uma árvore. Um demônio veio e o soltou. O animal entrou na horta de camponeses vizinhos e começou a comer tudo. A mulher do dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e matou o cavalo. O dono do cavalo viu o cavalo morto, ficou enraivecido e também pegou seu rifle e atirou contra a mulher e feriu-a gravemente . Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do cavalo com a maior frieza do mundo. Os filhos do dono do cavalo, ao ver o pai morto, queimaram a fazenda do camponês que entrou em processo de falência. O camponês, em represália, assassinou todos. Aí perguntaram ao demônio o que ele havia feito e ele respondeu: "Não fiz nada, só soltei o cavalo". O leitor já reparou que as pessoas se tornaram mais agressivas e impacientes nos últimos anos e o pior é que o efeito é em cascata. Imagine uma piscina com água e sem ninguém dentro. A ausência de vento, torna a agua um verdadeiro tapete imóvel. 
Ocorre que se pegarmos uma moeda de R$ 1 e arremessarmos no meio, um pequeno efeito nas aguas é percebido imediatamente e após alguns segundos podemos ver as ondas reverberarem nas bordas da piscina. Apenas uma moedinha, causou verdadeiro alvoroço nas águas. 
Se a mulher do dono da horta ao invés de matar o cavalo, devolvesse o animal ao legítimo dono, muitos problemas e mortes seriam evitadas. A moedinha lançada na piscina promove um efeito rápido mas se outro objeto não for arremessado nas água, a calmaria, volta ao normal em poucos minutos. 
Portanto, devemos pensar duas ou três vezes, na hora de soltar o "cavalo" que existe dentro da gente.