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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Gente muito ‘esperta’ recebe o que merece

23 dezembro 2020 - 05h00
Um grupo de pessoas caminhavam pela floresta e cada integrante carregava uma grande cruz nas costas, pois pagavam uma promessa. 
Depois de algum tempo de caminhada, todos começaram a sentir o peso da cruz. 
Entre eles havia um homem de meia idade que se julgava mais esperto que os outros. 
Ele percebeu que ninguém observava seus atos pois a concentração de energia era em carregar a peça feita de madeira pesada. 
Então, resolveu cortar um pedaço de sua cruz, para que a carga ficasse mais leve.
Passado algum tempo, a cruz começou a pesar novamente em razão do cansaço. Como ele havia cortado um pedaço sem ninguém perceber e nada lhe havia acontecido, resolveu cortar mais outro pedaço. 
Assim, cada vez que sentia o peso da cruz, cortava mais um tanto, até tê-la transformado num pequeno objeto. Dias depois, todos chegaram à beira de um enorme precipício. 
Pular de um lado para o outro seria impossível. 
Então alguém observou que o comprimento da cruz deles era exatamente do mesmo tamanho de um lado ao outro do precipício. 
Cada um fez sua ponte e continuaram a peregrinação. 
Mas aquela pessoa que havia resolvido diminuir o peso de sua jornada, ficou sem saber o que fazer com a cruz pequena, que naquele instante, não tinha utilidade alguma para transpor o precipício. 
Caro leitor, é comum em empresas verificarmos o mesmo acontecimento. 
Cada um tem sua obrigação diária, sua "cruz" para carregar.
Quando deixamos de realizar nossas tarefas, o sistema como um todo acaba recebendo esse reflexo e lá na frente, algum dia, a cobrança virá de alguma forma. 
Algumas pessoas que reclamam da demissão, não perceberam que, em algum momento, deixaram de carregar a devida cruz quanto tiveram oportunidade de emprego.