"Mestre, como faço para não me aborrecer no cotidiano? perguntou o discípulo. Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes e algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam". E o sábio respondeu de forma enigmática:
"Pois viva como as flores". "Mas como é viver como as flores?", perguntou o jovem.
"Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. "Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite a paciência em sua vida e não permita que o lado ruim das pessoas contamine o seu dia a dia".
Se o amigo leitor se aborrece com familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, é por que ainda não aprendeu a se proteger das energias negativas alheias.
A pessoa precavida, quando percebe que o tempo esta mudando, leva consigo um guarda-chuva.
Se começar a garoar, abre o equipamento e os pingos d'água não a afetam, não a molham e até um resfriado é evitado.
Você pode usar essa mesma estratégia com pessoas chatas e inconvenientes.
Revista-se com uma capa protetora que não permita que seu humor seja alterado.