O leitor se tornou um cobrador?

Se o leitor acabou se tornando uma máquina de cobranças, creio que deveria repensar essa atitude. Cobrar em demasia de si mesmo ou dos outros, talvez não seja confortável para o emocional. A verdade é que somos seres imperfeitos. Nossos pais não são perfeitos e nem as pessoas que escolhemos para relacionamentos. 
Praticamente todas as famílias têm problemas, é um fato inerente à proximidade física, emocional e integração de interesses. 
Mas temos que encontrar o melhor caminho para nos posicionar, para minimizar atritos e inimizades. As reclamações de todos os lados são constantes e fazem parte da vida.
Se o leitor não souber conviver com isso, estará fadado ao isolamento. Eu sei que as pessoas erram mas nós também falhamos. 
Acredito que o melhor caminho está no perdão, que é vital para a saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão, a família torna-se uma arena de conflitos e uma fortaleza do mal. Sem perdão, a família adoece. Quem não perdoa pode não ter mais paz na alma e nem comunhão com Deus.
Segurar a mágoa é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Perdoar é um ato de inteligência, onde espantamos o rancor e caminhamos para frente. 
Da mesma forma como você, num dia ruim, pode ser grosseiro desnecessariamente, outras pessoas podem agir da mesma maneira. 
Na lamentável possibilidade de alguém, dolosamente, agir contra seus interesses ou tentar prejudicá-lo de forma acintosa, recomendo distância absoluta desse tipo de pessoa.
Mas saiba que não é interessante manter o ódio dentro de você. Assuma o prejuízo ou tente o ressarcimento na forma da lei e siga com sua vida em paz.