Se fala e com razão, da importância que tem o mundo da cultura, da arte e do teatro, pois estas áreas vêm suscitando entre os cidadãos novos talentos e formando novos poetas e artistas.
Elevada e nobre é também a cultura e a arte da degustação dos vinhos. Há em Suzano uma Confraria denominada “17 de dezembro”. Podemos defini-la como a estrelas que brilha na arte da degustação do vinho, que vem conhecendo todos os segredos dessa deliciosa bebida e compara o fruto produzido pelas uvas ao "Ouro liquido" ou ao "Néctar dos deuses". Imensa é a cultura dos membros da Confraria, entre eles está também este colunista que publica toda sexta feira suas matérias no Diário de Suzano. Os Confrades têm competência para decantar os vinhos e quem rouba a cena nos jantares de gala é o vinho, seja ao ser servido e derramado nas taças envolto em lenço branco, seja quando fica sobre a mesa a espera de ser cortejado.
O vinho bom não decepciona, não estraga o corpo e nem a mente quando é tomado de maneira moderada.
Numa festa de casamento, nas comemorações ou tomando uma taça da bebida num jantar especial, o mister vinho é admirado, respeitado e repartido, cativando e seduzindo os comensais com seus aromas deliciosos e elegantes, demonstrando classe e categoria próprias. Ao comprar os vinhos de exceção, cito alguns: Savignon, Chateau, Cabernet, Merlot, Carmenere, Chianti, Valpolicella, Barbera, Bordeau, Barolo, Sangiovese e Primitivo, os entendedores procuram conhecer a longevidade do vinho, suas características geográficas e climáticas e selecionar os vinhos em várias safras distintas, escolhendo a safra melhor. Todos conhecem os nobres vinhos da Itália, da França, da Espanha, da Argentina, do Chile, da África do Sul e da Califórnia. O Brasil também vem despontando com suas terras vinícolas, criadoras de boa produção de vinhos, como o Salton, o Dom Laurindo, o Valduga, o Miolo, o Sesmaria. Vinhos de excelente qualidade, com preços acessíveis.
Vinhos locais que encantam o olfato e sobretudo saborosos ao paladar, até dos mais exigentes consumidores. O mercado brasileiro de vinhos está crescendo a cada ano. Os cidadãos da Região do Alto Tietê estão cada vez mais consumindo vinho da melhor qualidade. Há porém, um entrave, o Brasil tem uma das maiores cargas de impostos sobre o vinho do mundo. Mais de 50% do valor dos vinhos são impostos. Em Suzano houve um tempo em que duas importantíssimas fábricas, a do Raffo e da Sóvis produziam e comercializavam ótimos vinhos. Hoje elas não existem mais. Enquanto isso, surgiram várias Confrarias. No centro da cidade de Suzano na rua Rui Barbosa instalou-se também um empório de vinhos nacionais e importados, a ARQ Vinhos. Tomar uma ou duas taças de vinho não deixa a pessoas de pernas caídas, nem viciada em alcoolismo. Por isso, enólogos e enófilos recomendam saborear o maravilhoso conjunto de aromas dos bons vinhos. .