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Jornal Diário de Suzano - 18/05/2024
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Coluna

O Natal traga a paz entre israelitas e árabes palestinos

22 dezembro 2023 - 05h00

Havia várias mulheres nascidas da descendência de Abraão, um homem escolhido por Deus para ser pai de uma numerosa estirpe. Mulheres que poderiam ter recebido o anuncio do Anjo sobre a escolha de uma delas ser a mãe do Deus-Menino. No entanto, Deus entra na História privilegiando uma jovem mulher pobre, simples e humilde, da Palestina, território, hoje lugar de destruição, de trevas e sombras de morte. à causa do conflito entre Israel e o grupo armado Hamas.
Em 638 os árabes conquistaram e ocuparam a Palestina, no contexto da expansão do islamismo, e a região passou a fazer parte do mundo árabe, embora sua situação política oscilasse ao sabor das constantes lutas entre israelitas e muçulmanos que passaram a se chamar de palestinos. As rivalidades entre os dois povos iniciaram em 1948 quando a ONU ofereceu uma parte do território Palestino aos israelitas e uma outra parte aos árabes.
Os judeus aceitaram, mas os árabes recusaram a divisão, alegando terem ficado com terras com menos recursos. Em 1948, Israel declarou ter criado o Estado de Israel de acordo com a proposta de divisão do território feita pela ONU e incluíram a cidade de Jerusalém, onde os árabes haviam construído a Mesquita.
As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 1880, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos.
As rivalidades continuam até os dias de hoje, sobretudo entre um grupo armado de árabes que não tolera o prestigio e o poder do Estado de Israel. Por este motivo, o grupo Hamas invadiu no dia 7 de outubro o território de Israel, matando cruelmente centenas de pessoas inofensivas. Diante deste episódio, Israel entrou em guerra contra o grupo Hamas com contínuos bombardeios Faixa de Gaza e causando uma dolorosa perda de vidas humanas.
Se espera que para o Natal haja uma trégua ou um tratado de paz e a esperança do fim dos bombardeios possibilite ao povo palestino reconquistar o território de Gaza destruído brutal e violentamente pelo exército de Israel. 
A partir da celebração do nascimento do Salvador, no lugar da violência, opressão, exclusão, ódio, racismo, antissemitismo ou islamofobia. haja uma nova ordem social, pondo um fim as inimizades.
É acolhendo o Salvador e a Boa Nova por Ele anunciada que nós cristãos conseguiremos a paz, a união dos povos e talvez a paz entre os estados de Israel e da Palestina.
No entanto, por causa da guerra, as autoridades religiosas de Belém, cidadezinha onde nasceu Jesus, cancelaram o Natal, pois o povo vive sob o fantasma da guerra e da fome a não ser que haja uma trégua. Que os governantes voltem a praticar a justiça que Jesus exigiu a partir do coração e não da prática exterior da Lei. Acabem os símbolos da guerra e como diz o profeta Isaías, fazer uma grande fogueira com “as botas dos soldados e os mantos embebidos de sangue”. Queremos que o Natal traga sinais de ternura, de amor, de luz, de paz, de solidariedade e fraternidade universal.