Um jovem muito preguiçoso, ao ser questionado por que passava tanto tempo deitado na cama, respondeu ironicamente:
"Todas as manhãs, sem falta, ouço argumentações jurídicas. Quando acordo, já estão aqui duas donzelas, a Atividade e a Preguiça, que me apresentam casos discordantes. Uma insiste para que eu me levante, a outra me persuade a continuar deitado. Como um juiz imparcial tem o dever de ouvir todos os argumentos de ambas as partes, fico retido tanto tempo que, ao fim dos debates, já é hora de almoçar".
Estamos vivendo tempos onde as desculpas para não fazer algo têm superado a vontade de realizar sonhos e projetos.
Na vida temos apenas duas escolhas: 1) Fazer 2) Deixar de fazer.
Quando o sujeito não tem vontade, forças ou sofre de falta de iniciativa, o mais comum é imputar responsabilidade a outra pessoa ou circunstância.
O país está uma droga mesmo, qual a incentivo que tenho para levantar mais cedo e dormir mais tarde? Você não teve o pai (ou a mãe) que eu tive; pra mim tudo foi sempre difícil. Ninguém me dá a oportunidade que mereço! Deus esqueceu de mim! Não pude estudar em colégio particular, por isso, pra mim é tudo mais difícil!
E a fieira de reclamações, lamúrias e desculpas esfarrapadas é longa.
Aí surge uma pergunta importante: Mas como sair desse círculo vicioso que paralisou minha vida? Por incrível que pareça, é bastante fácil. Primeiro escreva numa folha de papel metas e objetivos que gostaria de atingir.
Em seguida, determine as primeiras ações que terá que fazer para alcançá-las e comprometa-se a realizá-las no dia seguinte, logo pela manhã.
A estratégia é a seguinte: é mais importante e segura a ação pequenina praticada diariamente que a pressa de querer alcançar o objetivo traçado.
Lembre-se que para subir uma grande escadaria precisamos percorrer degrau por degrau.