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Jornal Diário de Suzano - 04/05/2024
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Coluna

Vencendo as decepções

22 junho 2019 - 23h59
Você já se sentiu profundamente magoado? Já sofreu decepções? Foi incompreendido? Todos nós passamos por isso. E, normalmente, ficamos "remoendo" o mal sofrido, e isso nos faz sofrer ainda mais, gerando amargura. O ressentimento faz muito mal. É um veneno para a nossa alma. 
O que a Bíblia fala sobre isso? "Tomem cuidado para que nenhuma raiz de amargura, brotando, perturbe vocês e, por ela, muitos se contaminem". (Hebreus 12:15) Deus conhece muito bem o homem. Ele sabe que vez ou outra nos sentimos tristes, magoados com certas atitudes. Contudo, não devemos permitir que a amargura se instale em nós. 
O rei Davi sentiu na alma uma pontada profunda de decepção, quando ouviu aqueles que se diziam seus amigos zombarem dele. "Abrem a boca de par em par contra mim e dizem: ah! ah! 
Os nossos olhos o viram". (Salmo 35:21) Uma interjeição de aversão, de desprezo, de ódio. 
De satisfação pelo mal que o atingira. Pelo seu sofrimento. Não é difícil imaginar os percalços que Davi precisou superar como rei e guerreiro. Quantos entraves ele precisou vencer, cercado como devia estar não só de uma legião de bajuladores como de uma não menor legião de intrigantes, que tudo fariam para tirá-lo do trono, fazendo-o cair em desgraça. 
Assim é o mundo. Mas Davi teve uma luta ainda maior - as constantes decepções com o seu próprio filho, Absalão, que se tornou inimigo dele. 
Durante anos, Absalão agiu como um filho rebelde, desrespeitando o pai, o rei de Israel e, pior ainda, desrespeitando o próprio Senhor. Seu egoísmo e sua rebeldia chegaram ao ponto de forçar uma guerra civil que sacrificou vinte mil homens. (II Samuel 18)
Há pessoas que se alegram com o mal alheio. Que riem quando outros choram. Que pisoteiam com fúria aqueles que vão ficando pelo caminho. 
Não só falta de solidariedade, ou indiferença, mas interesse em ferir mais aqueles que já estão feridos.
A arma empregada não é um punhal, mas a palavra, a atitude. Poderia ser uma interjeição, um sorriso falso, um movimento de cabeça, um gesto... São tantas as situações que nos podem magoar! 
O que fazer? Não podemos mudar as pessoas. Mas podemos evitar que o ressentimento se aloje em nós. 
O rei Davi tinha a quem recorrer:
No Salmo 37:7-8, o salmista Davi, outrora tão machucado, mostra-se mais fortalecido e aconselha: 
"Descanse no Senhor, espere pacientemente pela sua ação. Não fique preocupado com os homens maus que conseguem sucesso em seus planos perversos. 
Deixe de lado a raiva, abandone essa ira! Não perca a cabeça; isso só traz prejuízo!" Querido leitor, não permitamos que o ressentimento tome conta de nossas vidas.
Jesus pode curar nossas feridas, passar o bálsamo no coração machucado. Entreguemos a causa a Jesus. Ele é a nossa justiça. E nos receberá sempre com amor e graça!