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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Editorial

Altas temperaturas

22 novembro 2023 - 05h00Por editoracao

As cidades do Alto Tietê, e outras espalhadas pelo Brasil, possuem programas de combate ao frio. Em geral, recebem a nomenclatura de “operação baixas temperaturas”.
O objetivo é ajudar a população a enfrentar o inverno, principalmente as famílias em vulnerabilidade social e os moradores em situação de rua.
A operação, organizada pelos fundos sociais de cada cidade, busca abrigar essas famílias ou pessoas, doar cobertores e roupas de inverno.
Tudo com o objetivo de enfrentar o frio.
Mas e quanto as altas temperaturas? Um país tropical como o Brasil, é necessário programas e medidas para auxiliar a população em situação de rua, e toda a sociedade em geral.
A maioria, mesmo a classe média, não possuem condições financeiras de comprar um ar-condicionado, e muito menos mantê-lo.
Por isso é necessário que as prefeituras da região, o governo estadual e federal atuem em função de criar um programa como este.
A ideia pode ser com a distribuição de água potável gratuita em vários pontos da cidade, espaços de refresco, mais árvores plantadas.
O DS publicou na edição do último domingo, em parceria com a Agência Einstein, reportagem sobre como o calor extremo afeta nosso corpo.
Segundo a reportagem, o nosso corpo mantém uma temperatura interna em torno de 36 graus. Quando somos expostos a um estresse térmico (no caso, altas temperaturas), o organismo reage e inicia uma série de adaptações fisiológicas para tentar regular a temperatura interna e resfriar. A primeira reação é eliminar o calor por meio do suor, que é um mecanismo natural. 
O problema é que o excesso de suor, quando não acompanhado da hidratação oral adequada, pode levar a quadros de desidratação. Franken ressalta que a desidratação diminui o volume sanguíneo e, por sua vez, afeta a pressão arterial. A desidratação também torna o sangue mais espesso, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. Além disso, o estresse térmico coloca uma carga adicional sobre o coração, fazendo com que ele bombeie mais rápido para dissipar o calor do corpo.
Programas para amenizar e ajudar a enfrentar o calor são necessários tão quanto de combate ao frio, uma vez que o Brasil é um país tipicamente mais quente do que frio