O Hemocentro de Suzano lançou um alerta vermelho: os estoques de sangue dos tipos O+, O–, A+ e A– estão perigosamente baixos, colocando em risco a realização de cirurgias e tratamentos essenciais na região . A escassez não é um problema isolado — reflete uma realidade que se repete em inúmeros centros de coleta pelo Brasil, onde a doação de sangue nem sempre é prioridade na rotina de doadores potenciais.
A Fundação Pró-Sangue, que abastece a capital paulista e serve de referência para toda a região, também enfrenta momentos críticos. Em abril, comunicou que o estoque de sangue O– estava zerado e outros tipos estavam em níveis «críticos», capaz de obrigar cancelamentos de cirurgias . Em julho, a própria Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo alertou para a urgência na reposição de estoques.
O inverno e eventos festivos agravam a situação, segundo a CNN Brasil, e apenas três tipos sanguíneos mantêm níveis estáveis, enquanto os demais encontram-se em escassez.
Doar sangue é uma demonstração concreta de cidadania: com apenas 450 ml, é possível salvar até quatro vidas. O procedimento, rápido, seguro e simples, é um poderoso exemplo de solidariedade que une gerações. Pacientes com câncer, vítimas de acidentes, pessoas com doenças crônicas e gestantes em risco dependem diretamente da generosidade dos doadores.
Suzano — acompanhando São Paulo como referência regional — pode reverter o alerta transformando-o em mobilização cidadã. Agendar sua doação é fácil: basta ligar para o Hemocentro local, informar o tipo sanguíneo e comparecer ao local no dia combinado, dentro dos requisitos de saúde.
Na capital, o agendamento on-line da Pró-Sangue facilita o processo. Um ato que demora menos de uma hora pode salvar vidas por dias, semanas ou até meses.
É preciso vencer a inércia. A cultura de doação só avança com atitude individual e incentivo coletivo. Empresas, escolas e redes de convívio social devem assumir o compromisso de promover e doar sangue regularmente. Afinal, em um único gesto reside o potencial de oferecer futuro a quem luta pela vida.
Doar sangue não é obrigação, mas é urgência. E você pode agir agora.




