domingo 14 de dezembro de 2025Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Gripe aviária

17 maio 2025 - 05h00Por editoracao

O DS traz, na edição deste sábado (17) na editoria de Nacional, toda repercussão, sobre a informação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que confirmou que foi detectado, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, um caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais.
É o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Por questões contratuais, a exportação de aves para a China é suspensa quando há ocorrências desse tipo, informou o ministério à Agência Brasil.
Em nota, o Mapa informou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos.
“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, informa a nota.
Segundo especialistas, a gripe aviária é provocada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1) hospedada por aves, mas que pode infectar diversos mamíferos.
No momento, não há evidências que sugiram que humanos possam ser infectados por ovos crus ou produtos contendo carne de aves infectadas.
Mas foi comprovado que os ovos de animais infectados podem conter o vírus tanto na casca quanto na clara e na gema. Por isso, por precaução, o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que enfrenta um surto de gripe aviária desde 2022, recomenda que as pessoas cozinhem a carne de frango e os ovos antes de consumi-los.
Segundo a pasta, já foram adotadas as medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência. A medida permite, além do combate ao foco específico, a manutenção da capacidade produtiva do setor, de forma a garantir o abastecimento e a segurança alimentar da população.
“O Mapa também está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil”, complementou a nota ao ressaltar que o Serviço Veterinário brasileiro está “treinado e equipado” para o enfrentamento da doença
Desde 2006, os casos de IAAP têm ocorrido principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.