O meio de transporte ferroviário, em São Paulo, é importante para facilitar a locomoção e transportes, sobretudo de passageiros do Alto Tietê.
O problema ainda é a falta de mais quilometragem, por exemplo, do transporte de trens, que, em pesquisas, recebe boa aceitação dos usuários. Uma das reclamações é a questão da superlotação.
Nesta semana, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), por meio da sua Coordenadoria de Planejamento e Gestão (CPG), anunciou o início de uma série de Pesquisas de Origem e Destino (OD) em todas as regiões metropolitanas do estado. A primeira a receber a iniciativa é a Região Metropolitana (RM) de Jundiaí, onde uma reunião com representantes locais neste mês de setembro marcou o começo das discussões técnicas para a coleta de dados.
O objetivo é levantar informações detalhadas e atualizadas sobre os deslocamentos populacionais, incluindo os motivos das viagens, os horários de início e fim das viagens e os meios de transporte utilizados. As próximas regiões a serem contempladas serão Sorocaba, e, na sequência, todas as demais Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo. A previsão é concluir todas as Pesquisas OD até o fim de 2028.
A STM também prevê a comunicação constante com a população por meio da Central de Comunicação, que disponibilizará informações sobre a Pesquisa OD ao público durante o período de realização das pesquisas de campo, das 7h às 19h. A Central contará com dois telefones de contato para atendimento ao público em geral e atendimento aos entrevistados.
De acordo com o governo estadual, esses dados são a base fundamental para o desenvolvimento do Plano Integrado de Transportes Urbanos (PITU), instrumento de planejamento metropolitano que orienta os investimentos e as políticas públicas de mobilidade para as próximas décadas. O planejamento integrado do transporte é essencial em áreas metropolitanas, onde os desafios de articulação entre múltiplos municípios e diferentes modais de transporte são intensos.
Com a realização das Pesquisas OD, o Governo de SP visa criar sistemas de transporte público mais eficientes, seguros e sustentáveis, alinhados às diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). A iniciativa também reforça o papel do Estado no apoio técnico aos municípios e na promoção da governança metropolitana, buscando soluções coordenadas que melhorem a qualidade de vida e o acesso universal à cidade para toda a população.
A pesquisa será importante até mesmo para delinear novos projetos de melhorias do transportes e ainda obter novas sugestões.




