Uma praça bem cuidada, arborizada, com espaços de convivência e recreação incentiva a socialização dos moradores e das crianças.
As praças públicas podem ser utilizadas para se caminhar, contemplar a natureza, conversar com os moradores, levar os filhos para brincar no playground, praticar esportes e, ainda, ser palco de eventos culturais que incentivem cada vez mais a qualidade de vida, a felicidade dos moradores e a redução dos níveis de violência.
Assim, nesta semana, Suzano, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação anunciou a intenção de garantir a construção de 32 novas praças na cidade por meio do programa “Suzano Mais Praças”.
Com este instrumento, a administração municipal poderá viabilizar intervenções em 50 áreas públicas, contando as novas e outras 18 que seriam revitalizadas a partir dos projetos sustentáveis que estão sendo idealizados. A meta é garantir a construção de, ao menos, 16 até 2028 e revitalizar outras quatro no mesmo período. Uma delas é a praça do Miguel Badra, cujas obras já estão em andamento.
Uma iniciativa importante para o convívio social e também urbanístico.
Segundo especialistas, o benefício social se relaciona com as possibilidades que as praças oferecem à população. De um simples gramado sombreado, à locais com quadras e jardins projetados as praças oferecem oportunidades para quem deseja relaxar, praticar uma atividade, planejar um encontro ou se reunir para um protesto. Ela funciona como um local de interações e trocas de idéias, características básicas da vida urbana ao ar livre.
Em Suzano, a chegada de novos programas é resultado dos esforços destinados à implantação das diretrizes e das orientações propostas no âmbito do Plano Diretor de Suzano, que foram elaboradas a partir de 2017.
O programa “Suzano Mais Praças” visa alcançar uma cidade mais humana e saudável, a partir da implementação do Sistema de Áreas Livres e Verdes e do Plano de Redução de Ruídos e Ilhas de Calor, que foram elaborados em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), por meio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Pela avaliação das características da cidade, que já tem 70 praças, foi proposta a implantação de um conjunto significativo de novos espaços com esta finalidade em todo o município.
Por se constituírem de um espaço público as praças podem funcionar como um local propício para atividades educativas. Tanto para ações governamentais em campanhas, a favor de um trânsito mais seguro, contra epidemias, etc, quanto para escolas que desejam realizar o desenvolvimento de atividades extra-classe e de programas de educação ambiental.




