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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Editorial

Tabela SUS Paulista

12 julho 2025 - 05h00Por editoracao

Hospitais e instituições que mantêm atendimento de saúde, vez outra, cobram um repasse mais atualizado para prestar atendimento.
É sempre preciso reajustar a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento médico.
Geralmente, os valores gastos por esses hospitais e entidades é maior do que o valor repassado.
Daí a reivindicação.
O governo estadual tenta fazer a sua parte. Desde 2024, São Paulo complementa, com recursos próprios, o valor pago pelo Ministério da Saúde a hospitais e instituições filantrópicas pelos procedimentos. A iniciativa inédita, chamada de Tabela SUS Paulista, remunera até cinco vezes mais do que a tabela nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). 
É uma medida, sem dúvida, muito importante para manter os atendimentos médicos.
Os recursos corrigem uma defasagem histórica provocada pela ausência de reajuste da tabela nacional por cerca de 20 anos. O investimento anual adicional do Tesouro Estadual no primeiro ano do programa foi de R$ 4,3 bilhões. A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde visa equilibrar a remuneração dos procedimentos de saúde pública com a realidade do mercado e garantir que hospitais e entidades filantrópicas possam continuar prestando serviços essenciais. A medida foi baseada em uma análise criteriosa, levando em conta a defasagem dos valores, a demanda reprimida e a prioridade de determinados atendimentos.
Com base nesses critérios, os reajustes foram aplicados de forma diferenciada. Procedimentos considerados críticos, como partos e cirurgias oncológicas, receberam aumentos substanciais: Parto normal: 400% de reajuste; cirurgia de vesícula: 350%; cirurgia oncológica de próstata: 350%; mastectomia total (câncer de mama): 300%; cirurgia cardíaca: 215%, e diária de UTI: aumento de 200%
O primeiro critério adotado foi a defasagem histórica de cada procedimento.
Ao longo das últimas duas décadas, alguns procedimentos receberam algum reajuste do Ministério da Saúde. Outros, no entanto, não receberam nenhuma atualização. 
Obviamente, esses têm uma defasagem maior. 
Outro fator relevante foi a estratégia de saúde pública, priorizando procedimentos considerados essenciais, como os relacionados ao diagnóstico e tratamento de câncer.
É importante que a tabela seja complementada para que os atendimentos sigam. Uma grande importância disso é a necessidade de reduzir filas de espera em procedimentos de alta demanda.