Pelo menos de 33 policiais militares realizaram treinamento para uso de arma de choque na tarde de ontem, no 32° Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), localizado no Monte Cristo, em Suzano. Eles vão concluir o curso hoje.
São militares que fazem a supervisão e fiscalização de áreas que compõem os batalhões. Eles integram o 32° BPM/M, que atende Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos; e o 17° BPM/M, que engloba as cidades de Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis.
Ao todo, as armas vão auxiliar cerca de 500 militares que compõem o 32° BPM/M, e outros 400 que integram o 17° BPM/M.
No total, o 32° vai receber cinco armas, sendo uma para a 1ª Companhia (Cia) da Polícia Militar (que atende o Centro e a região Sul de Suzano); uma para a 4ª Cia (que atende a região Norte da cidade); uma para a Força Tática e outras duas, uma para Poá e outra para Ferraz.
Já o 17° receberá quatro armas: uma para a região do Centro de Mogi, Cezar de Souza e Vila Industrial; uma para as regiões de Jundiapeba e Braz Cubas; uma para atender as cidades de Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis e uma para a Força Tática.
Policiais do 35° BPM/M, em Itaquaquecetuba, passaram pelo mesmo treinamento e também vão receber armas de choque.
“Quando existe a necessidade do uso do equipamento, o supervisor tem função de apoiar e fiscalizar os policiais que estão sob o comando dele. Sempre que preciso, ele é acionado e leva o equipamento até o local”, explicou a tenente-coronel Patrícia Renesto, comandante do 17° BPM/M.
O tenente-coronel Marcos Renesto, que comanda o 32° BPM/M, disse que as armas usadas pelos supervisores estão sendo suficientes para suprir a demanda nestes tipos de caso.
“As armas funcionam nas viaturas que fiscalizam uma área. Qualquer necessidade que tiver, o supervisor estará lá para apoiar. Para cada região, tem uma patrulha que apoia as demais com a arma de choque, e o batalhão também tem uma Força Tática, que tem da mesma arma. Caso haja necessidade, podemos pedir mais armas, mas essas estão sendo suficientes”, explicou o tenente-coronel.
O comandante explicou que a arma não é letal e é usada em situações em que há descontrole por parte do agressor, bem como quando ele está com arma branca (faca, por exemplo) ou, até mesmo, quando detém de técnicas de artes marciais, o que dificulta imobilizações. Em casos em que o agressor está com pistola letal, a resposta é dada também com arma letal.
“Na semana passada, um indivíduo estava com uma faca de mais de 30 centímetros, tentando agredir uma mulher. Ligaram no 190 e a PM chegou. O homem avançou nos policiais com essa faca. A equipe que chegou primeiro acionou o supervisor, que foi ao local e efetuou disparo com a arma de choque. O agressor caiu, a faca foi retirada da mão dele, em seguida, foi preso. A arma de choque foi eficiente para preservar tanto o policial, para não ser agredido com faca, quanto a vida do agressor”, exemplificou o comandante.




PMs passaram ontem por treinamento na sede do 32º Batalhão - (Foto: Regiane Bento/Divulgação)




