A greve no transporte de trens, ameaçada pelo Sindicato dos Ferroviários, deve prejudicar, ao menos, 164,5 mil passageiros na soma de 12 estações no Alto Tietê.
Os ferroviários de dois sindicatos, que representam trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), são contra os planos de privatizações do governo estadual. O metrô também deve paralisar as atividades.
As entidades ainda falam em "greve por tempo indeterminado com assembleias diárias para deliberar sobre a continuidade do movimento".
A última paralisação ocorreu no começo do mês de outubro, e afetou as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, monotrilho da Linha 15-Prata, além das linhas de trem 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
Enquanto as categorias prometem cruzar os braços contra o plano de privatizações da gestão Tarcísio de Freitas, o governo fala em movimento "político" e vê deboche contra a sociedade. Outras categorias, como trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), profissionais da educação e funcionários da Fundação Casa também decidiram aderir ao movimento.
PONTO FACULTATIVO
O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (28). A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.




Expectativa de paralisação anunciada pelos ferroviários - (Foto: Regiane Bento/Arquivo DS)




