Mesmo com a fase emergencial, o movimento de clientes nos supermercados de Suzano segue intenso. Em alguns estabelecimentos, o movimento é maior nos fins de semana. Considerado serviço essencial, alguns estabelecimentos não teve o funcionamento alterado.
É o caso do Comercial Esperança, localizado na Rua General Francisco Glicério. Para o gerente Anderson Barros, o movimento continua o mesmo. Ele acredita isso pode mudar caso houver uma redução maior no expediente. “Para nós está normal. O público não está desesperado. Talvez se houvesse uma mudança poderia haver”, disse o gerente. Um funcionário fica na porta estabelecimento medindo a temperatura dos clientes, além do uso de álcool em gel e uso obrigatório de máscara na parte interna do mercado. “Sempre tentamos controlar quando está cheio. Fazemos um trabalho de higienização bastante rigoroso”.
Em outro mercado, localizado na Vila Urupês, o gerente Nivaldo Sandrini calculou um aumento tímido no estabelecimento em que trabalha, se comparado à primeira paralisação. “Aumentou mais na primeira paralisação, ano passado. Houve pouco aumento nessa. Entre 10% a 11%”.
Opinião
Para evitar aglomeração, Ordilei Francisco evitar ir ao supermercado no período de pagamento. Ele pesquisa preços de alimentos e chega gasta em torno de R$ 400,00 só com supermercado. “A variação de aumento por mês é de 20%. É ruim para o consumidor. Não só em supermercado. Você vê que as pessoas precisam de medicamentos e se cuidar. Só que tudo vai aumentando. Fica difícil”, opinou. O aposentado Clemente dos Santos reclamou do preço das carnes e vê muita aglomeração nos finais de semana. Por isso, optou por fazer compra nesta quarta-feira (17) com sua esposa. “Enche mais aos finais de semana. Hoje estava bom para fazer compra aqui. Só preço que está alto. Gastei R$ 200,00 com mistura. Um absurdo”.
Para evitar gastos, Andressa Simões, de 23 anos, compra em menor quantidade. Por semana, gasta R$ 150,00. “Está tudo muito caro. Tudo está subindo. Antes eu comprava em maior quantidade e hoje um pouco de cada”, finalizou.




Supermercados seguem atendendo e têm grande movimento de clientes - (Foto: Regiane Bento/DS)




