Os Estados Unidos (EUA) iniciaram na última terça-feira (15) uma investigação interna contra algumas práticas comerciais do Brasil. A modalidade do Pix está entre as consideradas “desleais”. O DS foi até o centro de Suzano conversar com os cidadãos para saber o que acham desse posicionamento, e como acreditam que o país funcionaria hoje, sem a ferramenta.
Para a atendente de caixa, Kamila Machado, o Pix se tornou algo indispensável no dia a dia. “Na loja, todos os funcionários recebem o salário por pix, cerca de 40% dos clientes pagam pela ferramenta e eu mesma uso o tempo todo. Só ando com dinheiro físico para poder lidar com imprevistos”, disse. Kamila concluiu que: “Não tem nem explicação para o que aconteceria com o Brasil se o Pix deixasse de existir. Somos um povo preguiçoso, no bom sentido, e depois que nos acostumamos com essa tecnologia, ninguém quer voltar atrás. Se já teve revolta só com a ideia de taxar, imagina se tirarem de vez”.
A consumidora Marileide Delfino também aponta como os brasileiros estão acostumados com o sistema de transferência instantânea. “Acho que esse posicionamento dos EUA pode impactar o Brasil se nada for feito. Sem o Pix, tudo pararia por um tempo já que nossa vida está muito ligada à tecnologia. É importante que o país se movimente para que isso não nos afete”, opinou.
Já a subgerente Kelly Macedo, não acha que o fim da modalidade teria tanto impacto no cotidiano, uma vez que existem outras opções de transação. “Eu mesma não tenho muita paciência porque precisa ter internet sempre, prefiro só aproximar o celular por débito e fazer a compra logo”, comentou.
Ela ainda apontou que: “Outro exemplo são as lojas chinesas ou japonesas, a maioria dos donos nem aceita o pagamento via Pix, então não sentiriam diferença”.




Suzanenses avaliam críticas dos Estados Unidos ao sistema Pix - (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)




