Esse verbo significa dar demonstração de convivência, de camaradagem, familiaridade e amizade, festejar entre irmãos...
E tem sido assim as confraternizações de final de ano entre amigos e familiares... Uma convivência agradável e amorosa entre pessoas que se gostam e se entendem.
Entre amigos de profissão que se respeitam, se entendem e compartilharam as dificuldades do início da carreira e daquelas que enfrentavam junto aos balcões dos Cartórios judiciários, sempre abarrotados de profissionais em busca de se enfronhar do conteúdo do processo em andamento nas muitas Varas das Comarcas onde prestavam seus serviços profissionais.
O encontro era diário, onde dividíamos conhecimento, problemas e soluções e onde aprofundávamos nossa amizade.
Atualmente a evolução alcançou também nossa profissão de advogados, a era digital chegou para facilitar a vida de todos, podemos acompanhar nossos processos no conforto de nossos escritórios e até mesmo de nossa casa, podendo dali mesmo dar andamento e tomar ciência, informar nosso cliente por rede social, tudo fácil rápido e eficiente...
Entretanto, como tudo que acontece nesses novos tempos tecnológicos perdemos o contato físico, o abraço acolhedor, o olhar cheio de esperança, o aperto de mão fortalecedor, as palavras de incentivo, de acolhimento, carregadas de esperança e de compartilhamento de informações e esclarecimentos.
Era um dando as mãos ao outro profissional sem medo da concorrência, uma amizade forte e tranquila nos unia!
A tecnologia trouxe um avanço e uma rapidez valiosa para todos e para tudo, entretanto, trouxe o distanciamento que se nota mesmo quando as pessoas estão próximas, cada uma envolvida com seu aparelho celular, recebendo sorrisos e palavras de conforto e amizade de quem está longe, deixando de compartilhar momentos alegres de troca intensa de energia com quem está ao lado e que se pode se disponibilizar num abraço caloroso e efusivo, cheio de carinho e emoção...
A vida não foi feita para se viver isolado, somos melhores quando dividimos conhecimento, espalhamos amor, damos abraços e doamos energia boa e até recebemos de volta essa energia também...
Não somos bons ermitões e vemos isso pelo número grande de suicídios e de pessoas depressivas, que alegam uma intensa solidão interior e, que não conseguem e não sabem como resolver isso se não se fizer acompanhar por profissionais que se desdobram em auxílio desses seres sofredores ou que sem conseguir falar, disfarçam com grandes sorrisos, com piadas fáceis até chegarem ao ápice do sofrimento e darem cabo de suas vidas acreditando que assim tudo resolvem.
Ledo engano! A vida continua mesmo após a morte física e os problemas nos acompanham...
Então vamos procurar ser mais presentes na vida daqueles que amamos, dos amigos que trazem o calor da amizade e o sorriso incentivador, dos familiares que nos conhecem e nos amam independente de quem somos ou de quem nos tornamos com o passar do tempo.
Vamos nos permitir dar e receber mais amor, mais carinho, mais felicidade, mais resolução para problemas que parecem insolúveis.
Não vamos esperar o final do ano chegar para confraternizar. Confraternizemos todos os dias! Seremos mais felizes!