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Jornal Diário de Suzano - 03/05/2024
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Coluna

O tempo voa

17 janeiro 2023 - 05h00

Já caminhamos mais da metade do primeiro mês do ano e são tantos os fatos que estão acontecendo que por vezes ficamos atordoados, não conseguindo acreditar que em tão poucos dias tantas coisas aconteceram.
É certo que resolvemos por aqui mudar um pouco de ares, conhecer novos lugares e novas pessoas e assim fizemos.
O tempo não colaborou muito, então os novos lugares ficaram um pouco restritos aos momentos em que a chuva intensa que nos acompanhou dava uma leve trégua.
Pessoas conhecemos algumas bem interessantes com assuntos mais simples e bucólicos, típicos das que vivem no interior sem a correria das cidades com mais movimento.
A tranquilidade para a conversa no café local, ponto de encontro dos amigos com mais idade, que sorvem o café com calma, enquanto a prosa vai se desenvolvendo entre sorrisos e olhares sinceros, nos dá a sensação de uma paz que não estamos acostumados a vivenciar.
A cidade ainda com a decoração de Natal nos surpreende pela simplicidade cheia de arte, a árvore de Natal na praça central toda feita de crochê, as diversas sombrinhas que enfeitam uma rua estreita todas com suas coberturas de crochê, bem como as árvores... Um encanto o artesanato caprichado exposto pelos quatro cantos... Certamente envolveu muitas mãos, muitas conversas e muito amor...
A chuva não permitiu que visitasse as fazendas com suas belezas naturais típicas da serra do Mar e nem mesmo os casarios antigos da época áurea do café, o perigo podia estar bem próximo, então nos acautelamos.
A volta nos fez enfrentar quedas de barreiras na estrada, congestionamento... Mas, resolvemos que nada nos estressaria, afinal saímos a passeio, nada poderia tirar nossa alegria e a calma que passamos a vivenciar.
Nem mesmo as manifestações que aconteceram na capital do país, iria turbar nossa tranquilidade interior. Nos fez ver que ainda falta muito para sermos considerados pelo mundo afora como um povo civilizado, pois, é inadmissível o desrespeito com o patrimônio do país, com as obras de arte, com os objetos amealhados por tantos outros governos em visitas a outros países ou recebidos das autoridades que um dia nos visitaram.
O protesto é livre e muitas vezes necessário, mas não se pode ultrapassar a linha do respeito, todos somos proprietários dos bens que compõem os prédios públicos, fazem parte do patrimônio do nosso país e, devem ser preservados.
As imagens que a internet e a televisão nos mostravam pareciam ser de um bando de irresponsáveis quebrando tudo que viam pela frente, vilipendiando as casas dos três poderes, como se dessa maneira estivessem esboçando a revolta que diziam sentir pelo resultado das urnas.
Atitudes desnecessárias, violentas, agressivas, mescladas de palavrões e atitudes desprezíveis que nos rebaixaram perante os olhos de todos...
Enfim, ânimos mais ou menos contidos, esperamos voltar à normalidade, unindo forças em prol desse país e desse povo sofrido, não deixando de nos unir em orações para que nossos governantes administrem com dignidade e agindo em benefício da nação, para que voltemos a caminhar rumo ao progresso, ao acerto da economia, para que possamos encarar com positividade o futuro com dignidade, pois, temos uma terra abençoada que certamente produzirá bons frutos se for tratada com o carinho e atenção que merece...