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Jornal Diário de Suzano - 04/05/2024
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Coluna

Após 25 anos do 1º lançamento, volta nas telas a nova versão do Titanic

10 fevereiro 2023 - 05h00

O majestoso navio Titanic, considerado uma cidade flutuante, levava mais de 2000 pessoas e fazia sua viagem inaugural, iniciada em 10 de abril de 1912, de Inglaterra a Nova Iorque. Nos primeiros três dias tudo correu bem até a noite do quarto dia 14 de abril. Era um domingo, não havia lua, céu estrelado e o oceano absolutamente calmo. Diversos avisos haviam sido enviados a bordo do Titanic relatando a existência de icebergs na região atlântica, se pedia de avançar com cautela. O Titanic viajava à toda velocidade atingindo a máxima permitida 40 km/h. A equipe de bordo queria que o navio fizesse o percurso de maneira rápida e veloz para alcançar Nova Iorque em menos de uma semana.
Às 11h,40 da noite do dia 14 de abril de repente apareceu o fatídico iceberg, uma massa escura de gelo. Foi acionado o sino de perigo iminente na hora em que o comandante Smith estava se retirando da cabina. Todo o esforço foi feito para evitar o desastre, mas todas as manobras foram inúteis, o impacto foi inevitável e o navio foi invadido pelas águas que se espalharam nos compartimentos de proa. O Titanic tinha seu destino selado: em poucas horas iria afundar e desaparecer.
Iniciou-se a evacuação do navio, no entanto os barcos eram poucos. De fato foram apenas 705 os que se salvaram. O navio não tinha sido equipado com mais barcos, para fazer aparecer mais a beleza do grande transatlântico. Era o que mais precisava providenciar: colocar mais barcos e todos, com certeza, teriam se salvado. A preferência para aos barcos, foi dada às mulheres e às crianças. Mil pessoas se jogaram ao mar, nas águas gélidas morreram asfixiadas. O mar gemeu aos gritos e clamores de tantos seres humanos.
Estava-se consumando no Atlântico o maior drama da história. Afundou o maior símbolo da tecnologia do século XX. O Titanic batia todos os outros grandes navios com seu luxo e seus múltiplos andares.
O filme reproduz muito bem a estrutura interna do navio com seus ambientes bem decorados, sobretudo o famoso restaurante, chamado de "Café parisiense", com colunas douradas e objetos e peças finamente fabricadas.
Havia a bordo 2227 passageiros entre homens, mulheres e crianças. O navio estava sob o comando do capitão Smith, que estava fazendo a sua última navegação antes de deixar o cargo de capitão para se aposentar. Havia na terceira classe do navio muitos emigrantes que iam para a América em busca de trabalho e iniciar uma nova vida. O filme mostra bem um romance entre um emigrante e uma nobre dama. Os passageiros curtiram por quatro dias festas, danças, passeios, piscinas e jogos de salão. Na madrugada do dia 15 de abril aconteceu a tragédia. Muitos corpos flutuavam sobre as águas morrendo asfixiados ou boiando sobre pedaços de madeira. Desses alguns foram salvos. Os que encontraram a salvação nos barcos tiveram a alegria de voltar às suas cidades e aos seus lares, continuando a lutar com fé e coragem, guardando na memória aquela dolorosa e trágica noite no meio do Atlântico Norte. Hoje devemos aprender a navegar no mar da vida, porque há tragédias humanas provocadas não pelos elementos da natureza, mas pela perda da razão.
O papel genial do homem é saber manter a rota da própria vida, evitando colidir-se aos icebergs causadores de desastres na vida das pessoas e das famílias. Para aprender com a história do passado manteremos o nosso navio na rota e velocidade certas.