O mês de abril iniciou na cidade de Suzano com uma intensa programação, para comemorar os 75 anos de emancipação político- administrativa.
Suzano é uma cidade que vem sempre crescendo, sobretudo nas áreas de periferia, mas também no centro onde vão morar os casais jovens. Cidade de crianças e de jovens, como mostram os números das escolas municipais e estaduais, ainda que decresça com rapidez o índice de natalidade (média de 2/3 filhos por família). Em poucos anos houve a verticalização do espaço urbano com a construção de muitos prédios e conjuntos habitacionais.
Suzano tem tanto passado guardado, tantos caminhos percorridos. Hoje estamos comemorando mais um aniversário da cidade. Faz 75 anos que a bandeira do município se tornou símbolo do sonho, da luta, da vida e das conquistas do povo.
As feições que o município ao longo de sua história adquiriu, geram um presunçoso otimismo. A riqueza da vida humana e a energia criadora do povo suzanense foram e são incomparáveis. O padrão de vida tornou-se mais agradável, mais farto e mais próximo do progresso humano, social e cultural. O futuro é agora, na vida dos que nascem para valer, dos que crescem para florir, dos que vivem para dar frutos. A festa é de muitas conquistas alcançadas ao longo dos 75 anos, fruto do esforço e da luta do povo e de suas lideranças políticas e religiosas. Com o apoio dos Padres e Pastores, dos Prefeitos e Vereadores, de homens e mulheres e de todas as outras forças vivas, a cidade manteve-se em constante transformação com tendência à industrialização e com a perda de muitas áreas rurais, cujas chácaras viraram lugares de descanso, de confraternizações e weekends. Aqui na cidade, milhares de migrantes e imigrantes mesclaram seus dialetos, sotaques, costumes e tradições, fazendo uma história democraticamente correta e religiosamente bíblica. Vários livros guardam a história de Suzano. O primeiro foi lançado pelo escritor, poeta e palestrante Suami de Paula Azevedo, uma das pessoas que mais se dedicaram a estudar as origens da cidade, autor do livro, Suzano, Estrada Real que narra o surgimento do povoado e a chegada dos emigrantes.
O povo suzanense livre e vencedor continua a fazer história, sonha, luta e carrega no peito tantos projetos. Quer uma cidade onde as políticas públicas promovam a cidadania conforme as necessidades reais e imediatas e não apenas reconhecendo e solucionando as situações precárias da vida do povo em tempo de eleições. É preciso garantir em todos os cantos e lugares, em todos os bairros e periferias água encanada e tratada, ar puro e limpo, transporte digno e eficiente, segurança firme e cotidiana, educação nobre e séria, moradia tranquila e segura.
Marche sempre adiante essa cidade, em plena igualdade, respeitando a vida, a dignidade
e a identidade de cada ser humano, rico ou pobre, branco ou negro, paulistano ou nordestino, brasileiro ou estrangeiro, nativo ou migrante. Que ninguém se sinta indignado por não ser bem atendido. Vamos caminhando povo suzanense, subamos juntos com a felicidade que já provamos e sabemos que existe. Que a bandeira do município continue a ser símbolo na cidade e nas escolas, nas praças e nos clubes de novas vitórias e conquistas.
Que todos os discursos das lideranças religiosas e políticas, mesclando verdade e esperança, comuniquem paz e justiça e a Boa Nova da utopia cristã.